Com mais de 100 atendimentos, ambulatório especializado em saúde LGBT+ completa um mês de atuação em Salvador

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Inaugurado há um mês, o Ambulatório Municipal Especializado em Saúde LGBT+, localizado no Multicentro Carlos Gomes, Centro de Salvador, registrou mais de 100 atendimentos e 200 abordagens de acolhimento. Pacientes que buscaram a unidade passaram por consultas médicas, atendimento psicossocial, realização de testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis e aplicação de medicamentos injetáveis. A estrutura funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e conta com uma equipe multidisciplinar de médicos clínicos, psiquiatras, assistentes sociais, psicólogos, farmacêuticas, enfermeiros e técnicos de enfermagem e atendimento administrativo.  

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Morador da Vasco da Gama, o jovem Bruno Duarte foi até a unidade em busca de atendimento psicológico. “Há muito tempo batalhamos por um espaço só nosso, um lugar que pudesse atender as demandas que só nós temos. Fui muito bem acolhido, desde a chegada na recepção até o momento com a psicóloga. Adorei todo suporte. Com certeza ficarei sendo acompanhado aqui e indicarei para mais pessoas”, comenta.   

Acolhimento e demanda – A unidade atua em questões relacionadas a atenção integral à saúde de pessoas trans e travestis, incluindo acompanhamento para hormonização e/ou assistência a pessoas LGBT+ com sofrimento psíquico moderado e/ou clínica e psiquiátrica e/ou atenção à saúde sexual e reprodutiva de pessoas LGBT+ com foco na prevenção combinada ao HIV e na detecção precoce dos cânceres de mama e colo de útero. O acesso aos serviços do ambulatório ocorre por meio do acolhimento a demanda espontânea e referenciada dos serviços de saúde e socioassistenciais.   

A gerente do ambulatório, Paloma Xavier, conta que o equipamento foi criado com a intenção de promover saúde a um público que estava carente de um serviço especializado. “Quando a gente pensa em fazer saúde para todo mundo, cada público tem uma demanda específica e precisa ser acolhido de uma forma. Essa foi a nossa intenção, criar um lugar de acolhimento para cuidar da saúde física e mental, de forma acolhedora, com toda técnica necessária”, explica.    




* Por Luana Veiga. Foto: Bruno Concha/Secom.

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