Com leilão de Congonhas, tráfego aéreo privatizado pode passar de 90% no Brasil

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A Agência Nacional de Aviação Civil realiza nesta quinta-feira (18), às 14h, o leilão da sétima rodada do programa de concessões aeroportuárias. O lote prevê a venda de 15 terminais, entre eles, o Aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul da capital paulista, um dos mais movimentados do país.

Segundo informações disponibilizadas pela Infraero, Congonhas é o aeroporto com maior trânsito de executivos no país. Até setembro de 2019, o aeroporto movimentava 60.932 passageiros a cada dia, e a média diária de voos era de 592.

Os grupos que adquirirem os aeroportos à venda na rodada de hoje deverão fazer investimentos de cerca de R$ 7,2 bilhões durante os 30 anos da concessão. O programa de concessão aeroportuária do Brasil repassou à iniciativa privada 77,5% do tráfego nacional entre os anos de 2011 e 2021. Com a sétima rodada, a previsão é de que o percentual atinja 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos no país.

Os 15 aeroportos da 7ª rodada de concessões da Anac estão localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso do Sul e Amapá. Eles foram divididos em três blocos. Quem arrematar Congonhas também terá de administrar 10 aeroportos localizados em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e no Pará. A concessão será pelo prazo de 30 anos.

Segundo a Anac, os 15 aeroportos respondem por 15,8% do total do tráfego de passageiros no Brasil, o que equivale a mais de 30 milhões de viajantes por ano.


 
 

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