Com Ilê Aiyê e Margareth Menezes no palco, Daniela Mercury celebra cultura africana no Festival de Verão

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Daniela Mercury fez na noite deste domingo (28) um dos shows mais aguardados da 25ª edição do Festival de Verão Salvador, evento que acontece no Parque de Exposições. 

Com Ilê Aiyê e Margareth Menezes no palco, Daniela Mercury celebra cultura africana no Festival de Verão
A Rainha do Axé misturou axé, ancestralidade e cultura africana ao receber o bloco afro Ilê Aiyê, que celebra 50 anos em 2024, e a cantora e atual ministra da Cultura Margareth Menezes. Três entidades do Carnaval baiano, eles cantaram juntos e separados, em clima de folia.

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Além de tambores e dançarinas, a performance trouxe um espetáculo visual, com as Deusas do Ébano do bloco afro no palco. Tudo para homenagear a história da entidade.


Daniela Mercury, aliás, possui uma relação especial com o Ilê e já participou de diversas apresentações ao lado do grupo durante os 40 anos de carreira. A artista define o Ilê Aiyê como "o bloco mais importante do mundo".

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A ministra da Cultura cantou "Negrume da Noite" e "Raça Negra", essas do Ilê, e "Fonte de Desejo", dela. Emendou depois o hino carnavalesco "Faraó, Divindade do Egito". 

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magafestival2Depois da apresentação, Margareth foi ovacionada pela plateia, que gritou "ministra" em coro. A cantora se emocionou no palco e foi abraçada por Daniela Mercury.

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​Antes de se apresentar no festival, Daniela defendeu os blocos com cordas no Carnaval de Salvador. A cantora relembrou o protagonismo de levar a pipoca (bloco sem cordas) para a festa, há mais de 20 anos, mas ressaltou a importância da folia com cordas também.

"Tem um lado maravilhoso e um lado que me preocupa, porque eu tenho um apego, um afeto pelos blocos. Acho que os blocos fazem parte da tradição do carnaval da Bahia. Fora daqui, no Rio e São Paulo, as pessoas chamam o bloco e dizem 'eu quero um artista que saia com a multidão'. Aqui não, são blocos, amigos que saem juntos na história do Carnaval da Bahia. Então, eu acho que a gente deveria tentar manter as duas coisas, porque acho que os blocos também dão identidade para o Carnaval, independentemente de falar em corda ou não corda", ponderou.

Daniela também citou a importância econômica dos blocos, principalmente por causa dos trabalhos gerados. "Cada vez mais a gente tem que tentar que todo mundo que trabalha tenha mais e mais dignidade, e eu acredito que isso esteja acontecendo pouco a pouco. Carnaval da Bahia é referência de organização e a cultura da cidade é muito importante para movimentar a economia da cidade. E assim a gente vai resolvendo os problemas sociais da cidade e também trazendo trabalho através da cultura. Eu amo a pipoca, mas, ao mesmo tempo, acho que é preciso preservar os blocos para que a gente não perca a identidade", completou.
 
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* Publicado por N.R. Fotos: Elias Dantas/Alô Alô Bahia.

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