Coisas do destino

Olhar para trás e recordar de quantas loucuras já fez por amor. Todos tão fortes, intensos e para sempre. Todos tão verdadeiros. Tão verdadeiros até... não existir mais. E assim, ele vai. De cabeça erguida e olhos adiante e quando ver, na mesa de um restaurante, alguém muito interessante, pensa que ali poderia existir um novo relacionamento.
Conversa vai, conversa vem. O telefone toca (não o seu) e lá vem o papo: Estou numa praia próxima a Salvador e vim de helicóptero. Câmbio, desliga. Ao seu redor, taçinhas de champanhe e um litro de uísque. Eis o pensamento: Quando comenta, anuncia e divulga perde o encanto. Poucas pessoas sabem ser elegantes sem precisar enumerar as suas posses. E isso não é questão de ensinamento, é questão de postura. E, no retorno, voltando para casa, lembra-se que se aquele helicóptero não tivesse existido e se não fosse comentado de uma forma tão verborrágica, talvez, ali acontecesse um encontro de almas.* * Rafael Freitas

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