25 Oct 2023
Cineastas de filme que homenageia trajetória de Gerônimo representarão a Bahia em festival internacional de cinema


Na imagem, da esquerda para a direita: Cássio Nobre, Day Sena, Gerônimo, Sol Moraes e Ondina Duarte
A missão tem apoio da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur-BA) e da Secretaria de Cultura estadual (Secult-BA), por meio do Edital de Mobilidade da Lei Paulo Gustavo. No SAPCINE, com a intenção de pleitear cotas de incentivo, a equipe defenderá os temas e argumentos do filme em longa-metragem por meio de uma pré-pesquisa. Essa primeira parte da produção, que é um curta-metragem, tem lançamento previsto para dezembro, em Salvador.
Em “É d’Oxum – A força que mora n’água”, a canção de Gerônimo Santana será traduzida em um documentário que reverencia o meio século de carreira do artista. Roteirista e diretora de produção, Ondina Duarte ressalta que o projeto abordará ainda temas como africanidades e baianidades, além das homenagens ao legado do músico e à força da orixá Oxum.
Composição escrita há 40 anos, "É d'Oxum – A força que mora n'água" traduz o sentimento perene de pertencimento identitário, vivido por soteropolitanos e baianos. Ao longo das décadas, tornou-se uma espécie de hino entoado pelo público e por grandes nomes da música brasileira – alguns deles presentes nos depoimentos do documentário.
Margareth Menezes, Daniela Mercury, Armandinho, professor Edvaldo Brito, Roberto Santana, Márcia Short, Ana Mametto e Lia Chaves expressam pela oralidade ou pela dança de que maneira ‘É d’Oxum’ se entrelaça às suas vidas artísticas, religiosas ou pessoais, e reforçam como a composição é um sucesso fundamental nos repertórios.

Com trilha sonora executada pelo maestro Ubiratan Marques e produção de Cássio Nobre, o filme de 90 minutos também se aprofundará sobre os avanços dos processos contra a intolerância religiosa.
Ondina, filha caçula de Gerônimo, se declara "honrada" em fazer uma homenagem ao pai em vida. Para ela, um grande estímulo para a realização do filme foi ter a chance "de fazer cinema com a história de Gerônimo, de deixar um registro, um legado no audiovisual, para que haja uma conexão de gerações, e fortaleça ainda mais esse laço através da obra desses dois compositores".
* Por Gabriela Cruz. Edgard de Souza/Divulgação
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