2 Mar 2023
Cinco pessoas são encontradas em trabalho análogo a escravidão em Salvador

De acordo com a Superintendência Regional do Trabalho, os trabalhadores estavam sem registro de contrato, condições totalmente insalubres e jornada exaustiva. Eles inalavam fuligem, sem qualquer fornecimento de equipamentos Epi, calçados ou vestimentas por parte da empresa. Na mesma fábrica, na última segunda-feira (27), a COPPA apreendeu 430 sacos de carvão de origem ilegal, que, na ocasião foram doados a uma fundação sem fins lucrativos.
Além disso, os trabalhadores consumiam água com resíduos de fuligem, e não tinham instalações sanitárias adequadas, ou um local para realizarem refeições. A remuneração era de 16 centavos por saco de carvão acondicionado.
De acordo com o ordenamento jurídico, artigo 149, reduzir alguém à condição análoga de escravo, com jornada exaustiva, sujeitando-o a condições degradantes, constitui crime com pena de reclusão de 2 a 8 anos e multa, além da pena correspondente à violência.
Ao chegar no local, os auditores-fiscais do trabalho realizaram registros fotográficos e oitiva dos trabalhadores, e constataram a veracidade das informações.
Além das multas provenientes do Ministério do Trabalho e Emprego, o responsável pelo estabelecimento foi encaminhado à Central de Flagrante para adoção de medidas cabíveis.
Foto: Divulgação/SRT. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@Aloalo_Bahia) e Google Notícias.