13 Sep 2021
Censo já ouviu 60% das baianas de acarajé em Salvador
O levantamento tem o objetivo de identificar e mapear as baianas de Salvador e das ilhas, levantando as dificuldades e necessidades destas profissionais a fim de melhorar os pontos de venda nas ruas, garantindo mais ganhos financeiros e contribuindo para a melhoria do turismo na capital.
Com início no último dia 2, o prazo para a conclusão da pesquisa é de 45 dias e, a partir de então, todas as baianas serão treinadas e receberão kits padronizados para a melhoria das suas vendas. O censo é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo em Salvador.
“Tem sido muito gratificante para nós fazermos o censo das baianas de acarajé, que é esse patrimônio imaterial da Bahia e do país inteiro, conhecido internacionalmente. As baianas têm um papel muito importante nas famílias e na sociedade”, destaca a coordenadora geral da pesquisa, Raquel Campos.
Para a presidente da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos e Similares da Bahia, Rita Santos, o censo representa a concretização de um desejo antigo. “Desde 2006 eu luto pela atualização desse censo. É uma pesquisa importante para sabermos de fato quantas baianas existem na cidade. Quando eu vou a Brasília para reivindicar as políticas públicas, eu cito Salvador como parâmetro e eu preciso dessa informação para as reivindicações. Essa contagem e posterior licenciamento vão facilitar, inclusive, o cadastramento das baianas para recebimento de benefícios”, afirma.
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