24 Sep 2021
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave mostram tendência de queda no Brasil, aponta Fiocruz

O relatório aponta que apenas Espírito Santo, Piauí e Rondônia apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. A tendência de queda foi verificada nos estados do Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Ainda segundo o levantamento, Amapá, Amazonas, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Tocantins apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo, que considera as últimas três semanas. Apenas o Rio de Janeiro ainda não atingiu valores inferiores aos observados em 2020.
Na análise por faixas etárias, o boletim indica queda sustentada desde a segunda quinzena de agosto nos casos de SRAG entre crianças e adolescentes, de zero a 19 anos, após um período de estabilização. Apesar da boa perspectiva, a Fiocruz ressalta que as estimativas estão em valores próximos ao registrado no pico de julho de 2020, com 1 mil a 1,2 mil casos por semana.
Nas faixas de 20 a 59 anos, o número de internações por síndrome retornou ao patamar de baixa verificado em outubro de 2020. Porém, a Fiocruz destaca que o nível para aqueles com mais de 60 anos continua alto.
“Enquanto a redução expressiva no número de casos de SRAG na população adulta é reflexo do impacto da campanha de vacinação escalonada, que permitiu proteger essa população durante o aumento na transmissão nos meses de abril e maio, a estabilização em valores relativamente mais altos na população mais jovem é reflexo da manutenção de transmissão elevada na população em geral”, diz o boletim.
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