27 Feb 2022
Casal gay do DF tem os primeiros bebês com genética dos dois pais; filhos são gêmeos

O nascimento dos bebês só foi possível em função da Resolução 2.294/2021, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que permite o uso de óvulos de parentes de até quarto grau para gerar bebês por meio de reprodução assistida. "É o resultado da nossa história de amor", disseram os pais, juntos há 10 anos.
Desde o início, o desejo era que o bebê tivesse a genética dos dois pais, mas, à época, isso não era possível no Brasil, o que levou o casal a pensar em outras formas de paternidade, como adoção ou barriga de aluguel. Para a segunda opção, o processo teria que ser fora do país. "Até que minha prima aceitou ser nossa barriga solidária e voltamos com a ideia inicial de fazer a misturinha de nós dois. Às vésperas da gente assinar a compra dos óvulos, num banco internacional, a lei mudou no Brasil", lembra Gustavo, em entrevista ao G1.
Para o casal, Marc e Maya são "a construção do maior legado dessa história de amor". Com a chegada dos gêmeos, eles acreditam que a família está completa. "Família é a base de tudo. Espero que sejamos essa base para nossos filhos", disse Gustavo.
Foto: Rafael Nunes e Mariana Aerre. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@Aloalo_Bahia) e Google Notícias.