Casal de artistas baianos é selecionado para expedição e residência artística no Ártico

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Os artistas baianos Gabrielle Guido e Gabriel Vieira foram aprovados para participar do "The Arctic Circle", um programa de expedição e residência artística que reúne cientistas, arquitetos, educadores e artistas de diversos segmentos para explorarem o Oceano Ártico e se desenvolverem profissionalmente, produzindo conhecimento através de pesquisas, imagens e documentação sobre a área.

Para confirmar a participação na expedição e ajudar a tornar essa aventura possível, o casal de artistas lançou uma campanha de financiamento coletivo para cobrir parte dos custos. As contrapartidas e recompensas vão desde fotografias impressas e aulas de música dos artistas, até oficinas e sessões de consultoria com profissionais parceiros e amigos do casal. Toda verba arrecadada será revertida para a participação no programa e as doações podem ser feitas até o dia 23 de abril, através deste link.

Tendo como ponto de partida o arquipélago de Svalbard, na Noruega, a tripulação do programa passa cerca de 17 dias embarcada num Barquentine, desbravando o Círculo Polar Ártico, realizando trabalhos colaborativos e interdisciplinares que buscam retratar, entre outras questões, as alterações no ecossistema devido às mudanças climáticas.

“As residências são oportunidades muito importantes, e quando a gente se desloca para um outro lugar, isso ativa novas possibilidades de produção poética. É uma experiência muito diferente estar no mar, em uma fauna e flora tão diferente da nossa, mas que ao mesmo tempo estão totalmente conectadas” conta a fotógrafa e produtora Guido, que conheceu o programa em 2020, através de uma palestra do artista Marcelo Moscheta, um dos poucos brasileiros que fizeram parte desta expedição até então.

Para Gabriel, que também é artista e hoje trabalha na marinha mercante, participar de uma residência no Ártico é a oportunidade de unir duas paixões: “Por conta de problemas de saúde durante o curso de Composição e Regência na UFBA, precisei trancar a faculdade, o que me motivou a mudar de área. Eu sempre tive uma paixão muito grande pelo mar, pela vela e pela possibilidade de conhecer diferentes lugares que a navegação proporciona, e por isso decidi ingressar na marinha mercante e viver disso, mas sem deixar de lado meus estudos musicais.” afirma o musicista.




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Foto: Arquivo Pessoal. 

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