Bela Gil abre seu apartamento em São Paulo para Casa Vogue

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Panelas, temperos, livros e família: para uma nômade como Bela Gil, estes são os itens essenciais de um lar. “Sou capricorniana, signo de terra. Não era essa pessoa desapegada, mas aprendi a ser. Hoje, temos mais facilidade de nos deslocar”, conta a chef de cozinha natural, escritora e apresentadora.

Nascida em Salvador e criada no Rio de Janeiro, Bela Gil já morou em Paris, Nova York e nas proximidades de Milão, onde concluiu em 2019 um mestrado em ciências gastronômicas. Da Itália, alguns meses antes do início da pandemia, retornou ao Brasil e fincou raízes em São Paulo. “Estou apaixonada pela cidade, é muito pra frente e gostosa de viver, e aqui existe uma fusão que amo, entre gente e cultura”.

Em março passado, a defensora do consumo alimentar consciente e da comida de verdade inaugurou, na Vila Madalena, o Camélia Òdòdó, restaurante de culinária orgânica e saudável. Perto dali, no Alto de Pinheiros, fica o apartamento de 200 m² que Bela habita atualmente com o companheiro e os dois filhos. A varanda é um de seus refúgios favoritos, onde ela pratica ioga e medita ao canto dos passarinhos, mergulha na leitura deitada na rede de palha do Xingu e cuida das plantas e da horta da família. Pelas portas de vidro, a luz solar do terraço irradia para o amplo living, onde o mobiliário verde-água e a biblioteca repleta de livros, outra grande paixão, exalam aconchego.

Objetos garimpados e presentes recebidos em aldeias indígenas ao longo da série Bela Raízes complementam o cenário afetivo, ao lado de lembranças como a capa de um disco de vinil do pai, uma vitrola e um retrato em preto e branco de mãe e filha. Além disso, uma lousa organiza as demandas do restaurante e as domésticas.

Sobre próximos passos, a sobrecarga da mãe que coloca a comida na mesa tematiza seu próximo livro, com lançamento previsto para o começo de 2022. “Não posso falar muito, mas trata do peso desse trabalho não remunerado que recai sobre as mulheres, e como ele é fundamental para que todas as outras atividades existam. Sem comida, não tem como viver”, revela.



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