Casa em bairro histórico de Salvador abrigará projeto de residência artística; aos detalhes

Ainda este mês, uma casa de tradição cultural, situada no bairro histórico de Nazaré, passa a abrigar um projeto inédito por aqui, mas que já chega trazendo um legado e uma missão: movimentar ainda mais a cena artística na Bahia.

Construída de 1934, a antiga morada do pintor baiano Presciliano Silva, conhecida como Boulevard Suíço (ou Suisso, como se escrevia na época), abrigará o Pivô Salvador, iniciativa que pretende realizar residências artísticas e ser um ponto de ativação de múltiplas linguagens: “seja dança, performance, música, literatura ou artes visuais”, enumera sua diretora executiva, Carolina de Sá, em entrevista ao Alô Alô Bahia.
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Foto da casa em construção nos anos 1930

Em Salvador, o Pivô vai operar ainda em mais duas direções: a artística, sob o cuidado de Fernanda Brenner, e institucional, a cargo de Jaqueline Santiago.
 
Um coquetel para convidados no dia 29 deste mês, marcará a abertura oficial da casa. Caberá à chef tailandesa Marina Pipatpan, pioneira em trazer a culinária daquele país para a América Latina há mais de 40 anos, assinar o menu da noite especial.

No dia seguinte, o Pivô Salvador estará aberto ao público e visitantes. Uma programação especial está sendo preparada para o lugar, com direito à ativação da cozinha, participação do coletiva GIA e de outros artistas que serão confirmados.
 
A associação cultural Pivô tem sede em São Paulo, no icônico edifício Copan, projeto de Oscar Niemeyer, onde atua há 11 anos fomentando a pesquisa e produção artística. Seus principais projetos são de residência artística e exposições.

Por aqui, artistas residentes poderão desenvolver suas habilidades acompanhados de curadores. “Com caráter experimental, o projeto vai dialogar com a cidade, artistas, outros agentes culturais, instituições e, através destas ativações, criar sua própria programação”, acredita Carolina. 


Casa artística 
O imóvel, que hoje é dos descendentes de Presciliano – a filha do pintor, Maria, tem 88 anos –, foi preparado para receber três artistas este mês: o pintor francês Pol Taburet, o gravurista baiano João Oliveira e o escritor francês Matthieu Peck. “Para este ano, a intenção é que, após esse período de residência, a casa esteja aberta ao público para visitação”, antecipa a diretora executiva.
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O Pivô vai funcionar segundas e terça-feiras, das 13h às 19h. Os artistas interessados em utilizar o espaço para trabalhos poderão fazer um agendamento.

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Fotos: Ricardo Prado, autor desconhecido e divulgação
 
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