4 Aug 2023

Campeões do primeiro concurso de fanfarras e balizadores de Salvador protagonizam ensaio fotográfico especial

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Os campeões do primeiro concurso de fanfarras e balizadores de Salvador, que desfilaram durante o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, no 2 de julho, protagonizaram um ensaio fotográfico comandado pela fotógrafa Marisa Vianna. A iniciativa tem como objetivo eternizar a vitória na estreia da competição e o cenário escolhido para os registros foi o Memorial Dois de Julho, no Largo da Lapinha. 
 

O balizador Gabriel Villas-Boas foi campeão pela Escola Municipal da Palestina e considera uma honra participar e ser destaque dessa primeira edição do certame. "Estou balizando há 16 anos e já sou decacampeão baiano. Acredito ser importante participar de um evento como este, servindo de referência sobre o que é ser baliza e mostrar que não é somente o ato de conduzir um bastão, mas que há toda uma técnica de manejamento. O campeonato veio para motivar e resgatar o movimento de fanfarra, além de fazer uma reflexão do jovem a respeito da Independência do Brasil na Bahia". 

Villas-Boas é formado em Educação Física e atua como professor de ginástica rítmica. Ele acredita que a formação é essencial para a performance como balizador. "O conceito de baliza é ter um ginasta à frente da fanfarra e, como professor de ginástica rítmica, o meu papel é preparar outros ginastas que têm interesse em participar dos desfiles, motivando as pessoas a ingressar nas bandas escolares ". 
 

Sobre o ensaio, ele vê como uma iniciativa positiva para fortalecer a luta dos balizadores por reconhecimento. "Temos um grupo onde discutimos muito a necessidade de as escolas oferecerem apoio nas competições e apresentação, de forma a colaborar com as nossas necessidades, como ter um sapato de qualidade para a apresentação, porque dançamos em asfalto e o pé machuca feio. Além disso, para apresentar precisamos comprar aparelhos como arco, bola, fita, corda e o bastão da baliza, que vêm de fora e possuem um custo muito alto", explicou. 

* Por Luana Veiga. Foto: Bruno Concha/Secom.

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