18 Jun 2020
Buscas por passagens para Porto Seguro crescem 54%, aponta pesquisa

Com o objetivo de ajudar a entender os impactos da pandemia no setor de viagens aéreas, o KAYAK lançou um centro de dados que mostra as tendências de busca de voos dos consumidores, desde o início da pandemia até o momento.
No painel, é possível verificar tendências de pesquisas domésticas versus internacionais além de tendências de pesquisa por cidade de destino. Os dados serão atualizados todo domingo, até o final do ano.
Confira as principais tendências até o momento:
- A grande queda. As pesquisas de voos nos Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha atingiram o ponto mais baixo entre 6 e 8 de abril e começaram a subir em maio. Na América Latina, as pesquisas de voos continuam com tendência de queda. Como o Brasil se tornou o mais recente epicentro do vírus, as buscas por destinos internacionais começaram a se recuperar em um ritmo mais rápido do que as viagens domésticas no início de maio.
- Centros urbanos: Os brasileiros também estão demonstrando vontade de viajar para grandes cidades metropolitanas, sendo Buenos Aires, Nova York e Orlando os destinos mais populares.
- As viagens domésticas se recuperarão primeiro. Os brasileiros estão buscando destinos com praia como Porto Seguro (+54%), na Bahia, e Recife (+13%), em Pernambuco. Grandes cidades domésticas como o Rio de Janeiro e São Paulo parecem ter uma demanda muito fraca como destino.
- Notícias sobre a redução de restrições estão motivando os viajantes. Em todo o mundo, cidades com restrições de viagens mais amenas estão ganhando impulso mais rapidamente. Nos EUA, são cidades do sul da Flórida, Texas e Geórgia. Na Europa, são cidades na Itália, França e Portugal. Na Ásia-Pacífico, as pesquisas na Coréia do Sul, Taiwan e Austrália estão retornando aos níveis de 2019 para alguns de seus principais destinos. Como a crise ainda está em andamento na América Latina, esta deve ser a última região a demonstrar sinais de recuperação.
- Neste verão, os europeus devem encontrar menos turistas americanos. As pesquisas dos EUA para a Europa caíram 70%.