10 Sep 2023
Binho Bezerra e esposa morreram em mansão no litoral de SP intoxicados por gás, diz polícia
Binho Bezerra, como era conhecido o empresário de 66 anos, e Luciana, de 62, foram encontrados mortos pelo filho deles, Rodrigo Passos Bezerra de Menezes, de 27. Eles estavam em cima de uma cama em um dos quartos da mansão, que fica em um condomínio fechado na Praia de Iporanga. A cadela da família também estava morta no local.
A principal hipótese da Polícia Civil é que as mortes foram causadas por um vazamento de gás, a partir de um cano partido, que foi encontrado no imóvel. "Isso [resultado da necrópsia] afasta qualquer suspeita de outro motivo da morte", disse o delegado, em entrevista ao g1, neste domingo (10).
De acordo com Barbeiro, os corpos passaram por necrópsia em São Paulo. A cadela também foi encaminhada para a capital paulista, onde passará por perícia para verificar se a causa da morte é a mesma dos tutores.
O caso foi registrado na Delegacia de Guarujá, mas o inquérito será instaurado na Delegacia de Homicídios da Deic, que irá apurar se o vazamento de gás foi uma fatalidade. "[Para] comprovar tecnicamente tudo isso, muito embora os indícios já apontem para um acidente", afirmou Barbeiro.
O delegado explicou que a suíte em que o casal estava fica no andar térreo da casa, o mesmo da sala de máquinas, que abrigava os equipamentos do sistema hidráulico da mansão. "A divisão [entre o quarto e a sala] ali é pelo banheiro. [...] Parede com parede para a sala das caldeiras. Com a ruptura dessa mangueira do exaustor, os gases da queima entraram no próprio ambiente ao invés de sair pelo exaustor".
Segundo o profissional, os gases se acumularam no teto da sala de máquinas durante a noite, formando uma camada espessa e volumosa, que passou para o quarto por meio de pequenos orifícios, causando a intoxicação do casal.
O próximo passo da investigação é uma avaliação da estrutura e dos equipamentos da mansão para verificar possíveis causas da ruptura do cano. "A gente fez o acionamento da perícia de engenharia para comprovar se falhas realmente ocorreram, por qual razão que elas ocorreram, se existiu alguma falha no equipamento, se o equipamento estava na garantia, se tem algum defeito estrutural no próprio projeto ali daquela sala técnica", exemplificou.
De acordo com Barbeiro, as partes de engenharia civil e mecânica precisam atender as normas técnicas de segurança, tanto na fabricação quanto na instalação. "Se isso ocorreu, está tudo certo e, infelizmente, foi uma fatalidade", concluiu. Segundo o delegado, caso algum problema seja identificado, a investigação identificará o responsável.
As informações são do G1.
Foto: Divulgação.
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A principal hipótese da Polícia Civil é que as mortes foram causadas por um vazamento de gás, a partir de um cano partido, que foi encontrado no imóvel. "Isso [resultado da necrópsia] afasta qualquer suspeita de outro motivo da morte", disse o delegado, em entrevista ao g1, neste domingo (10).
De acordo com Barbeiro, os corpos passaram por necrópsia em São Paulo. A cadela também foi encaminhada para a capital paulista, onde passará por perícia para verificar se a causa da morte é a mesma dos tutores.
O caso foi registrado na Delegacia de Guarujá, mas o inquérito será instaurado na Delegacia de Homicídios da Deic, que irá apurar se o vazamento de gás foi uma fatalidade. "[Para] comprovar tecnicamente tudo isso, muito embora os indícios já apontem para um acidente", afirmou Barbeiro.
O delegado explicou que a suíte em que o casal estava fica no andar térreo da casa, o mesmo da sala de máquinas, que abrigava os equipamentos do sistema hidráulico da mansão. "A divisão [entre o quarto e a sala] ali é pelo banheiro. [...] Parede com parede para a sala das caldeiras. Com a ruptura dessa mangueira do exaustor, os gases da queima entraram no próprio ambiente ao invés de sair pelo exaustor".
Segundo o profissional, os gases se acumularam no teto da sala de máquinas durante a noite, formando uma camada espessa e volumosa, que passou para o quarto por meio de pequenos orifícios, causando a intoxicação do casal.
O próximo passo da investigação é uma avaliação da estrutura e dos equipamentos da mansão para verificar possíveis causas da ruptura do cano. "A gente fez o acionamento da perícia de engenharia para comprovar se falhas realmente ocorreram, por qual razão que elas ocorreram, se existiu alguma falha no equipamento, se o equipamento estava na garantia, se tem algum defeito estrutural no próprio projeto ali daquela sala técnica", exemplificou.
De acordo com Barbeiro, as partes de engenharia civil e mecânica precisam atender as normas técnicas de segurança, tanto na fabricação quanto na instalação. "Se isso ocorreu, está tudo certo e, infelizmente, foi uma fatalidade", concluiu. Segundo o delegado, caso algum problema seja identificado, a investigação identificará o responsável.
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