Bell Marques, Psirico e Tayrone agitam o Festival da Cachaça em Abaíra, na Chapada Diamantina

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Tão tradicional como sua própria produção de aguardentes, o XVIII Festival da Cachaça de Abaíra voltou a agitar a cidade, que fica na Chapada Diamantina, no último final de semana, após quatro anos sem a festa ser realizada. E para compensar o longo hiato -- a festa ocorria tradicionalmente a cada dois anos, mas foi adiada mais de uma vez por conta da pandemia --, a população e os turistas tiveram como compensação shows de grandes nomes da música baiana e nacional, com destaques para Bell Marques, Psirico e Tayrone.

As celebrações começaram na quinta-feira (21) e só terminaram neste domingo (24). Quem comandou a abertura, na ‘Noite da Jovem Guarda’, foi a banda Os Incríveis, com clássicos já conhecidos do grande público. Good Time, Renan Moreira, Forró Like e Júlio Costa também se apresentaram. Na sexta, foi a vez de Bell Marques botar a galera pra pular na praça, seguido da cantora Larissa Mello e da dupla Edy e Nathan. No sábado, o arrocha de Tayrone embalou a festa dos apaixonados, seguido de Thales Lessa e de Renan Moreira. No domingo, o XVIII Festival da Cachaça fechou a conta com o suingue e animação de Márcio Victor e seu Psirico, além do pagodão de Patrulha do Samba e do O Maestro.
 


A Cachaça Abaíra recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG), que representa produtos que são caracterizados não apenas pela marca que ostentam, mas também pela indicação da sua verdadeira origem geográfica. A indicação, emitida pelo Sebrae, dá uma identidade própria ao produto, distinguindo dos demais disponíveis no mercado. 

A IG foi se firmando quando produtores, comerciantes e consumidores começaram a identificar que alguns produtos de determinados lugares apresentavam qualidades particulares, atribuíveis à sua origem geográfica, e começaram a denominá-los com o nome geográfico que indicava sua procedência.

Além de grandes shows, o festival também conta com exposições em torno da fama da bebida orgânica e artesanal, cuja produção segue uma receita tradicional de quase 200 anos, e desde 1998 é feita através da agricultura familiar, com apoio da Cooperativa dos Produtores de Cana e Seus Derivados da Micro Região de Abaíra (Coopama), entidade criada nos anos 1980 para fortalecer e aprimorar o trabalho de diversas famílias comprometidas com esta produção. Alambiques das cidades vizinhas de Jussiape, Mucugê e Piatã também fazem parte da cadeia produtiva.

A próxima edição do festival está prevista para 2025.
 

*Por João Galdea. / Foto: Divulgação.

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