13 Mar 2021
Bailarina baiana faz vaquinha para poder estudar em São Paulo
"Estamos fazendo a campanha porque são 10 anos [de duração do curso] e não tem como a criança ir e a gente ficar aqui. A gente tem que acompanhar isso. Ela é muito pequena. Estamos fazendo isso para que a gente possa ir tranquilo até que a gente consiga se estabelecer lá, ir atrás de oportunidades de trabalho e renda para nós", explica a mãe de Maitê, a professora de balé Quecy Baldoíno.
A pequena deu os primeiros passos aos dois anos. Em janeiro, participou da audição e foi uma das 30 aprovadas. Foram 80 concorrentes em todo o país. Neste primeiro semestre de 2021, as aulas serão na modalidade virtual por causa da pandemia e a família segue morando em Porto Seguro, mas vão precisar ir para São Paulo na segunda metade do ano.
"O resultado veio como uma agradável surpresa, afinal de contas eles [avaliadores] são muito criteriosos. A gente fica com o coração na mão, a partir do momento que faz a inscrição, mas depois você percebe que ocorreu tudo bem", revela Uildinei Souza, pai de maitê.
A jovem bailarina está muito feliz com a decisão dos pais e sonha em ser uma profissional no futuro. "Vai mudar tudo. Eu vou fazer balé em outra escola e vou poder viajar para outros lugares para me apresentar", diz.
