Baianos com residência nos EUA têm ido ao país para se imunizar

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Desde o início da vacinação contra a Covid-19, em 18 de janeiro desse ano, apenas 7,15% da população brasileira já tomou as duas doses do imunizante (dados dessa sexta-feira). Por conta dessa lentidão, baianos com residência nos Estados Unidos vêm optando por ir até o país para garantir a imunização. Foi o caso das empresárias Karine Queiroz e Flávia Avena, ambas com endereço e familiares vivendo por lá, além de documentação regular que as liberaram de passar pela quarentena antes de entrar no território americano.  
Fl-via-Avena
Mas mesmo quem precisa passar pelos 14 dias de intervalo, tem buscado essa opção. Diretora de Vendas e sócia da Tessatour, Flávia vem recebendo consultas de clientes interessados na viagem, que muita gente tem apelidado de “turismo de vacina”.  “É preciso ficar 14 dias, além do dia da chegada, em um dos países que estão aceitando brasileiros ou pessoas que passaram pelo Brasil, como México, Panamá e República Dominicana, antes de ir para os Estados Unidos”, explica. 
 
“Quem opta por essa viagem vai levar cerca de 50 dias nessa jornada entre quarentena e intervalo entre as doses da vacina”, pontua a empresária, que tem atendido muitos baianos que estudam nos Estados Unidos. O custo da quarentena em um dos países citados, entre passagem e hospedagem, fica em torno de 2 mil e 500 dólares, por pessoa. “Os clientes têm escolhido hotéis all inclusive para reduzir o custo”, revela. 
 
“A vacina na Flórida hoje é disponível para qualquer indivíduo acima dos 16 anos que comprove a residência no estado. Eu tomei a minha durante a Páscoa, quando fui visitar meus filhos, que moram lá. Tenho residência em Miami, cidadania americana e me vacinei dentro da minha faixa etária”, explica. 
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Karine Queiroz e o marido, Maximilian Heindl.
 
Fotos: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.
 

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