Baiano presidente do iFood anuncia projeto para apoiar empreendedores negros de Salvador

Com o objetivo de impulsionar os negócios de empreendedores negros, que são maioria no país, além de fortalecer o respeito à diversidade cultural, o iFood, maior foodtech da América Latina, e que tem como CEO o baiano Fabricio Bloisi, acaba de lançar o Programa de Fomento aos Restaurantes de Empreendedores Negros. 

Os detalhes do projeto foram anunciados nesta terça-feira (13), durante uma live que teve como tema “Alavanque suas vendas com empreendedores de sucesso - Como explorar os itens que mais vendem em SSA”. A iniciativa foi apresentada por João Barcelos, embaixador do iFood, e Angel Vasconcelos, diretora de equidade da marca, com participação de empreendedores negros da capital baiana, como Bruno Nascimento, proprietário da Pizzaria e Churrascaria de Pituaçu.

A transmissão ao vivo ocorreu no canal iFood para Parceiros, do Youtube, e nela é explicado como os empreendedores podem se inscrever para participar do projeto. Assista abaixo.


Antes do lançamento, Bloisi (foto abaixo) falou sobre sua relação com Salvador, sua cidade natal, e como começou a fomentar o novo projeto. “Toda vez que venho a Salvador tenho uma sensação diferente (as coisas mudam muito rápido!), mas o sentimento de estar em casa permanece o mesmo. Essa é a cidade que nasci em vivi até ir embora para São Paulo fazer faculdade e tenho muito orgulho dessas raízes - ela tem uma importância muito grande na minha vida”, iniciou o presidente do iFood em um post no Instagram.

Presidente do iFood, empresário baiano revela trajetória em entrevista inédita

“Sempre pensei muito em como retribuir e ajudar a sociedade. Com o crescimento do @ifoodbrasil trouxemos a @luana.ozemela para criar a Área de Impacto Social e um novo projeto está tomando forma: vamos ajudar empreendedores negros donos de restaurantes em Salvador com recursos e educação”, complementou Bloisi.

Empreendedorismo negro

Atualmente, no Brasil, há mais de 14 milhões de empreendedores negros que movimentam cerca de R$ 2 trilhões por ano na economia do país e representam 51% dos empreendedores, de acordo com a pesquisa Afroempreendedorismo Brasil. 

A pesquisa mostra ainda que, apesar da alta escolaridade - 61,9% têm ensino superior ou maior -, apenas 15,8% possuem renda familiar superior a 6 salários mínimos, o que coloca a necessidade financeira como principal motivo para a abertura de negócios.

Um levantamento da Junta Comercial da Bahia (Juceb) apontou que, só em janeiro de 2021, 2.624 novas empresas foram criadas no estado. Já dados da Secretaria estadual da Fazenda (Sefaz) indicam que o número de microempreendedores individuais baianos aumentou 22% entre janeiro e maio de 2021.

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Foto: iFood/Divulgação.

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