Baiano José Rotondano toma posse como conselheiro do CNJ: 'Felicidade, compromisso e gratidão'

Matheus Simoni é jornalista, repórter e escreve para o Alô Alô Bahia | @teusimoni

O desembargador do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) José Edivaldo Rocha Rotondano tomou posse nesta terça-feira (20) como novo integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele havia sido indicado do Supremo Tribunal Federal (STF) e teve o nome aprovado pelo Senado Federal em novembro do ano passado. A sessão foi presidida pelo presidente do CNJ e do STF, Luís Roberto Barroso. Rotondano toma posse para o biênio 2024-2026.

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Natural de Santa Inês, na Bahia, o agora novo conselheiro tem graduação em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e especialização em Direito Civil e Processual Civil pela Universidade Estadual de Santa Cruz, de Ilhéus. 

"Ainda sem realizar totalmente tudo o que aconteceu e sem somatizar, eu gostaria de expressar de forma pura e direta o quão eu estou feliz nesse momento. Sou servidor público por vocação e tenho uma paixão pelo que faço, isso é fato. Sou uma mente inquieta, meus assessores também dizem. Trabalho todos os dias da minha vida pensando em construir um Poder judiciário melhor, em contribuir para, ainda que em pequenos grãos, tornar a nossa sociedade mais pacífica, justa e correta", afirmou o magistrado em seu discurso de posse. Ele ainda reforçou os sentimentos de "felicidade, compromisso e gratidão".
 
Para exercer a atividade de conselheiro do CNJ, Rotondano não precisará se afastar do cargo de desembargador do TJ-BA, devendo apenas participar das sessões do conselho.

O CNJ é formado por 15 conselheiros, dos quais nove vêm da magistratura. Há ainda dois representantes da advocacia, dois integrantes do Ministério Público e mais dois indicados da sociedade civil, de notável saber jurídico.

Cada mandato tem duração de dois anos, podendo haver recondução ao cargo por igual período. A atribuição é contribuir para o cumprimento da missão conferida ao Conselho Nacional de Justiça de promover o aperfeiçoamento da Justiça brasileira, por meio do controle e da busca pela transparência administrativa e processual.

"Como lindamente canta Maria Betânia na canção 'Carta de Amor': eu não ando só. Aguardo todos, ao final, aqui no plenário, para abraçá-los e agradecer pessoalmente por terem vindo, por terem me prestigiado, por ter prestigiado todos nós dessa visita. Que Deus, Senhor do Bonfim, os anjos, os santos e os arcanjos e orixás, todos possam nos iluminar nessa nova jornada. Obrigado a todos", declarou Rotondano, aplaudido pelos presentes na sessão.

* Foto: G. Dettmar/Agência CNJ

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