15 Apr 2023
Menino baiano de seis anos entra em sociedade internacional de pessoas consideradas superdotadas
Quando tinha apenas seis meses de vida, o baiano Marcelo Lopes, hoje com seis anos, começou a falar. Aos dois, passou a frequentar a escola por iniciativa dos pais, que perceberam seu interesse precoce pelos estudos.
Morador de Guarajuba, distrito de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, o pequeno “pulou” vários níveis escolares até fazer um teste de nivelamento para cursar o 1º ano (equivalente para crianças de 6 anos) em uma escola de Salvador. Hoje, no 4º ano, frenquenta uma sala de aula com coleguinhas três anos mais velhos.
Mesmo sendo uma criança empolgada com planetas e estrelas, como qualquer uma de sua idade - seu sonho é ser astronauta -, Marcelinho é diferente: tem um QI de 138 na Escala Wechsler de Inteligência, considerado superior ao da maioria das pessoas (entre 90 – 109). Recentemente, foi aceito na sociedade internacional Intertel.
Fundada em 1966, a instituição é uma das entidades exclusivas para pessoas com QI maior que 135 na Escala Wechsler de Inteligência. Para entrar é preciso comprovar o quociente de inteligência através de diversos testes e laudos de neuropsicólogos.
A história de Marcelinho foi contada em uma reportagem do g1, na qual o pai do garoto mostra a preocupação com o futuro do filho. Para o psicólogo Jardson Fragoso, ouvido pelo site, o desejo de uma educação especializada para crianças com QI alto é genuíno e necessário.
O especialista esclareceu que o ideal é uma educação dedicada às necessidades dessas crianças, para que equilibre seus desenvolvimentos. Jardson explicou que a maioria dos pacientes com aptidões como a do pequeno se desenvolvem rapidamente e reagem ao mundo de maneira diferente das demais.
O g1 entrou em contato com o Governo da Bahia, com o objetivo de saber se, em nível estadual existem políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes superdotados, mas não teve resposta até o fechamento da matéria.
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Fotos: reprodução/acervo pessoal