Conheça a história de Julia Arléo, baiana que transformou o cacau plantado pela família em uma fábrica de chocolate

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O programa Globo Repórter desta semana apresentou a história da pequena Julia Arléo, uma baiana de 11 anos de idade que transformou o cacau cultivado pela família em uma fábrica de chocolate. “Eu experimentava o chocolate que os clientes do meu pai faziam. Aí um dia eu cheguei para ele e disse: 'pai, por que a gente não pode também fazer chocolate com ele?”', relata a menina, que teve a ideia aos sete anos de idade.

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De acordo com a mãe de Julia, a garota pediu de aniversário de oito anos uma máquina de fazer chocolate e, então, o que era brincadeira virou um negócio. “É sem dúvida uma virada de página. É uma outra visão do negócio com o cacau. Então a gente deixa de ser somente produtor de matéria-prima e passa a vender também um produto acabado, que é o chocolate (...) E a saída que a gente encontrou aqui foi investir no cacau especial. Foi uma forma que a gente encontrou de poder cuidar melhor desse patrimônio que o meu avô construiu com todo carinho com tanto amor”, afirma Lucas, pai da Júlia.
 
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Mesmo com responsabilidade de 'gente grande', Julia encara a produção de chocolate com a mesma alegria e entusiasmo de quando era apenas uma brincadeira. “Assim hoje já não dá mais para dizer que é uma brincadeira. Mas a gente está sempre com alegria como se fosse uma brincadeira em fazer chocolate”.
 
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Produção premiada

A família de Julia Arléo, da Fazenda Santa Rita, produz, além dos dela, outros seis tipos de chocolate. Os menos intensos têm a proporção de 36% de cacau. Todos são certificados pela IG Sul da Bahia, na categoria de Indicação de Procedência. Uma produção premiada em concursos no Brasil e no Exterior.

Com a marca Ju Arléo, a barra de chocolate intenso 70% com mel de Uruçu conquistou medalha de prata em um concurso de chocolate em Londres. No ano passado, outra barra, de chocolate intenso 70% cacau, ficou em 3º lugar no Prêmio CNA Brasil Artesanal.

* Por Luana Veiga. Foto: Divulgação.

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