Bahia vai ter quatro áreas de manguezais e restingas recuperadas; veja onde

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Quatro áreas de manguezais e restingas da Bahia, quase todas em cidades turísticas, vão ser recuperadas com o apoio de recursos públicos da Petrobras e do banco BNDS. Dois projetos do estado venceram o edital Manguezais do Brasil, na seleção da iniciativa Floresta Viva. Ao todo, o estado vai receber quase R$ 14 milhões para estas ações de recuperação da vegetação e de espécies nativas.

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Os projetos vencedores na Bahia contemplam as seguintes áreas: Reserva Extrativista de Corumbau, que alcança as cidades de Porto Seguro e Prado, no Sul do estado; Reserva Extrativista de Cassurubá, que alcança as cidades de Caravelas, Alcobaça e Nova Viçosa; Reserva Extrativista da Baía do Iguape, no entorno de Cachoeira e Maragogipe; além da Foz do Rio Jaguaripe, também no Recôncavo.

Do total de recurso recebido, R$ 8,5 milhões vão para o Instituto Coral Vivo e R$ 5,3 milhões para a Fundação Vovó do Mangue. Os projetos foram propostos por instituições sem fins lucrativos, o que inclui associações civis, fundações privadas e cooperativas. 

Saiba mais sobre cada projeto:

Projeto CO2 Manguezal - Fundação Vovó do Mangue: Prevê a restauração de manguezais, restingas e florestas na área da Área de Proteção Ambiental Baía de Todos os Santos e da Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape, na Bahia.

Projeto Junta Verde - Instituto Coral Vivo: A iniciativa irá restaurar restingas e manguezais na Reserva Extrativista de Cassurubá, na Bahia. Outras ações preveem o fortalecimento da cadeia produtiva da restauração por meio da capacitação profissional de mão-de-obra e da construção de três viveiros.

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu a importância da restauração destas áreas:

“Os manguezais e as restingas são ecossistemas costeiros de grande importância ecológica, social e econômica. Devido à sua localização na costa litorânea, sofrem ameaças decorrentes da expansão urbana e de atividades humanas. Com este apoio a projetos de recuperação, vamos contribuir para a conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos, a remoção de dióxido de carbono da atmosfera e a geração de emprego e renda nas comunidades impactadas”.

Publicado por Hilza Cordeiro | Foto: Ricardo Sangiovanni/UFBA

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