Bahia tem três vencedores em Prêmio Nacional de Inovação

Com informações do Correio24Horas

Por Donaldson Gomes, no CORREIO

A Bahia teve três representantes no palco do “Oscar brasileiro da Inovação”. A Solos foi premiada na categoria de práticas de inovação para a sustentabilidade, enquanto a Suzano Papel e Celulose venceu pelas práticas de inovação em processos entre as grandes empresas. Também baiana, a BMD Têxteis foi reconhecida por suas práticas inovadoras em Saúde e Segurança no Trabalho (SST).

A 8° edição do Prêmio Nacional de Inovação, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), teve 44 instituições finalistas e premiou 15 empresas, três ecossistemas de inovação e três pesquisadores, na noite da última terça-feira (26), no São Paulo Expo, na capital paulista.

Empresa de plantio de eucalipto e produção de celulose e papel, a Suzano, tem se destacado por seu compromisso com a inovação, implementando iniciativas que otimizam o plantio e manejo florestal, e o projeto rocket que auxilia na busca pelo refino de polpa de fibra longa. Essas inovações impactaram significativamente seus processos de negócio, melhorando o desempenho e a eficiência operacional.

A Solos inovou com B2B na reciclagem, e foco em economia circular, promovendo educação ambiental e envolvimento comunitário através de projetos como re-ciclo e cidade recicla. A empresa também colabora com o aumento de renda para catadores da comunidade pataxó e já impactou 7 mil catadores, evitando a degradação do solo e contaminação da água.

Especializada na produção de tecidos técnicos, a BMD, destaca-se pelo compromisso com a inovação voltada à saúde e segurança no trabalho. A empresa investe em treinamentos e equipamentos modernos para garantir o bem-estar e a segurança de seus colaboradores, tornando-se uma referência na área.

É um reconhecimento para a gente. Queria que toda a equipe estivesse aqui, porque é um reconhecimento do nosso cuidado, de algo que a gente faz todos os dias. A gente cultua a inovação, é um valor inquestionável para nós, destacou João Paulo Cardoso, representante da BMD.

O diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi, afirmou que a inovação se tornou um propósito e um valor que permeia boa parte dos negócios, além de representar um compromisso com a criação de um futuro melhor.

“O trabalho dos finalistas mostra que devemos traçar o caminho para o futuro com investimentos que fomentem a pesquisa, a ciência e a inovação. Só assim poderemos acompanhar e dar respostas adequadas às mudanças tecnológicas que estão transformando os modelos de produção e de consumo em todo o mundo”, disse.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, destacou que o poder da inovação proporciona cada dia mais qualidade de vida para as pessoas.

“É um orgulho estar aqui somando a esse contexto de neoindustrialização e de ecoinovação. Não é só uma noite de premiação. Estamos construindo aquilo que não tem mais volta, que é o mundo da inovação e da inteligência artificial. Esse esforço pela inovação, aliado à sustentabilidade e à inclusão social modifica a vida do Brasil e do planeta”, disse.

As empresas concorreram nas categorias de Inovação em Produto, Processo, Sustentabilidade e Gestão da Inovação. Entre as grandes, Enel (SP), Suzano Papel e Celulose (BA), Natura (SP) e Embraer (SP) se sagraram vencedoras. Televale (MG), Paranoá (SP), Christal (SC) e Akaer (SP) foram as médias indústrias reconhecidas. Já os prêmios para pequenos negócios ficaram com a Nanoscoping (SC), Deep (SP), Solos (BA) e Brintell (DF).

As empresas Nanoscoping (SC), BMD Têxteis (BA) e o IBM Brasil (SP) foram reconhecidas por suas práticas inovadoras em Saúde e Segurança no Trabalho (SST).

Este ano, o Prêmio Nacional de Inovação reconheceu os Ecossistemas de Inovação em três modalidades: pequeno porte, médio porte e grande porte. As vencedoras dessa categoria foram o Pro_Move Lajeado, do Rio Grande do Sul; Ecossistema de Empreendedorismo e Inovação Itajubá, de Minas Gerais; e Ecossistema de Inovação de Florianópolis, de Santa Catarina.

Na categoria Pesquisador Inovador, os vencedores foram: Letícia Mazzarino, da empresa Nanoscoping (SC); Pascoal Pagliuso, da empresa Akaer (SP); e Gustavo Tonoli, da empresa Klabin (MG).

Para a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, o prêmio reforça a importância de se valorizar a inovação no Brasil e representa uma oportunidade de iniciativas inovadoras serem apresentadas ao país e ao mundo. “Nesta premiação, notamos a enorme capacidade inovadora das empresas, dos pesquisadores inovadores e dos ecossistemas de inovação de diversas partes do país, o que mostra como o Brasil tem potencial para se destacar e como é importante investir em inovação”.

O jornalista foi a São Paulo a convite da CNI.

Foto: CNI

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