Bahia e Rio Grande do Sul discutem estratégias para combater trabalho análogo à escravidão

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O secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas, está cumprindo agenda em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (29). Por lá, os dois estados dialogam com representantes do sistema de Justiça e dos Poderes Executivo e Legislativo, com quem definem estratégias conjuntas para o enfrentamento ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas.

"Já existe uma cooperação interinstitucional nacional, que devemos fortalecer. Mas o momento é oportuno para desnaturalização dessa prática criminosa. Acho importante pensarmos juntos soluções nacionais", disse Felipe Freitas.

Após, entre outros, o caso emblemático de Bento Gonçalves, onde foram descobertos mais de 200 trabalhadores, a maioria deles baianos, em situação análoga à escravidão, Rio Grande do Sul e Bahia ajustaram várias propostas a serem encaminhadas de maneira coordenada pelos dois estados, após reunião, nesta terça-feira (28), com o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Rafael Foresti Pego.

Segundo a superintendente de Apoio e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Trícia Calmon, a experiência de Bento Gonçalves foi bastante importante para a percepção de diferentes dimensões do problema. "A situação possibilita a cooperação entre os diferentes entes como prefeitura, Defensoria Pública do Estado, governo do Estado, e cada um pode ter um papel fundamental nesses contextos", afirmou.

O superintendente regional do Ministério do Trabalho no Rio Grande do Sul, Caludir Nespolo, alertou para a importância de atuar na prevenção, visando evitar novas ocorrências. "Nosso esforço é construir pactos para que os produtores assumam compromissos de seguir procedimentos seguros na contratação de terceirizados".

* Com informações do Correio.

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