Autoridades da Bahia e empresas chinesas firmam parceria com foco no setor de mineração

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Foi assinado nesta terça-feira (17), na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, um documento para a construção de um grupo de trabalho que visa o desenvolvimento do setor de mineração da Bahia, em parceria com a China. O grupo conta com três representantes do Brasil e três representantes da China, sendo comandado pelo presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, Henrique Carballal. Integra ainda a equipe o CEO da Sul Americana de Metais – SAM, Jin Yongshi. O objetivo é desenvolver a atividade mineral na Bahia com as tecnologias desenvolvidas na China, buscando respeitar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as práticas ESG.

Além de Carballal, estão entre os brasileiros que fazem parte da equipe o diretor-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, José Acácio Ferreira; e o representante da SDE, Leandro Neves Hita. Já entre os chineses, além de Jin Yongshi, estão Luan Camargo e Sun Hongbo, representando as empresas estatais CITIC Construção do Brasil Ltda e China Metais e Minerais do Brasil Ltda. A ação também foi chancelada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida.

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Na transição energética, em função do apelo proveniente das alterações climáticas, é fundamental que todos compreendam a importância que a mineração terá. A Bahia será a bola da vez, devido às suas características geológicas, fundamentais neste processo. Ela ocupa o terceiro lugar entre os estados brasileiros na produção mineral, mas possui a maior multiplicidade deles. Temos pesquisas envolvendo o lítio, grafita, terras raras, cobalto e níquel. A Bahia é uma grande produtora de níquel, utilizado nas baterias. Encontramos minerais únicos e de difícil ocorrência”, detalhou Carballal.
 
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Segundo o CEO da SAM, Jin Yongshi, a parceria está alinhada com a política de governança da China. “Tudo segue de acordo com a chamada Belt and Road Initiative (iniciativa Cinturão e Rota), aprovada pelo consulado chinês. A perspectiva da criação do Comitê, desse desenvolvimento dos estudos, é para que a gente possa espelhar essas experiências exitosas da China, baseadas na política de governança aplicada à realidade legal”, salientou Jin.



* Por Luana Veiga. Foto: Reprodução / Divulgação/CBPM.

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