Ativistas jogam tinta preta em quadro de Klimt exposto em museu na Áustria

Depois de "Os Girassóis", de Vincent Van Gogh, e  "Mona Lisa," de Leonardo da Vinci, mais uma obtra de arte foi atacada por ativistas ambientais. A famosa pintura "Morte e Vida", de autoria do austríaco Gustav Klimt, foi atingida por um líquido preto nesta terça-feira (15).

De acordo com o porta-voz do Museu Leopold, em Viena, na Áustria, Klaus Pokorny: "os restauradores estão trabalhando para determinar se a pintura, que é protegida por vidro, foi danificada", disse à AFP. 

O grupo Última Geração, que reúne ativistas alemães e austríacos, assumiu a autoria da ação ao divulgar imagens no Twitter nas quais dois homens são vistos atacando a obra. "Parem a destruição (da humanidade) com combustíveis fósseis. Estamos caminhando para o inferno climático", gritou um deles.

Os dois ativistas que participaram do protesto foram retirados da sala, que foi fechada para visitantes, e a polícia foi chamada. Eles não foram presos, mas são alvo de "uma denúncia por danos materiais e perturbação da ordem pública", disse um porta-voz da polícia austríaca, entrevistado pela AFP. O grupo se define como "a primeira geração a experimentar o início do colapso climático e a última que ainda pode detê-lo".
 
 

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