16 May 2020
Arte que fortalece
De volta à Salvador, em 1992, elegeu o Centro Histórico como o local para se fixar. “O Pelourinho estava sendo reformado, então peguei uma casa para fazer meu ateliê de escultura que tinha dois pavimentos. Resolvi abrir um café na parte de baixo e o ateliê na de cima, daí o nome Cafelier”, explica o empresário, que dedicou quase três décadas ao segundo negócio, sem conseguir focar na arte, como era o plano original.
“O Cafelier roubou todo o espaço. Agora, passados 26 anos, aproveitando a quarentena, resolvi trabalhar com escultura na minha casa do Carmo, transformando um quarto em ateliê”, revela. O artista plástico já recebeu até convites para expor. “Mas, por enquanto, o que mais quero é trabalhar. Está me fazendo muito bem. A arte alimenta a alma”, define. Enquanto está fechado, o Cafelier passa por reformas. “Está sendo difícil para todos, mas a arte me deixa mais forte”, conclui Paulo Vaz.
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