Arte que fortalece

Em 1982, Paulo Vaz entrou para a Escola de Belas Artes. Três anos depois, partiu para o berço do Renascimento, a cidade de Florença – ou Firenze, na Itália, e de lá seguiu para Paris em busca de aperfeiçoar sua técnica.
 
 De volta à Salvador, em 1992, elegeu o Centro Histórico como o local para se fixar. “O Pelourinho estava sendo reformado, então peguei uma casa para fazer meu ateliê de escultura que tinha dois pavimentos. Resolvi abrir um café na parte de baixo e o ateliê na de cima, daí o nome Cafelier”, explica o empresário, que dedicou quase três décadas ao segundo negócio, sem conseguir focar na arte, como era o plano original.
 
“O Cafelier roubou todo o espaço. Agora, passados 26 anos, aproveitando a quarentena, resolvi trabalhar com escultura na minha casa do Carmo, transformando um quarto em ateliê”, revela. O artista plástico já recebeu até convites para expor. “Mas, por enquanto, o que mais quero é trabalhar. Está me fazendo muito bem. A arte alimenta a alma”, define. Enquanto está fechado, o Cafelier passa por reformas. “Está sendo difícil para todos, mas a arte me deixa mais forte”, conclui Paulo Vaz.
 
Foto: divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

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