Após 50 anos, IBGE volta a usar o termo favela no Censo: "reconhecimento e identidade"

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística anunciou, nesta terça-feira (23), que voltará a usar o termo "favelas e comunidades urbanas brasileiras" para se referir a esses locais nos censos e pesquisas desenvolvidas pelo órgão. Desde o Censo de 1970, o IBGE deixou de usar o termo favela e passou a utilizar expressões como “aglomerados urbanos excepcionais”, “setores especiais de aglomerados urbanos” e “aglomerados subnormais”. O instituto explica que a mudança de nomenclatura realizada agora, após 50 anos, visa atender a uma demanda da sociedade, que reivindica o reconhecimento de movimentos populares.

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O reconhecimento das favelas pelo IBGE é um marco histórico para a população brasileira. É um reconhecimento da existência das favelas, da nossa força, da nossa potência", completa Kalyne Lima, presidente da Central Única das Favelas.

Segundo dados do Censo de 2022, o Brasil tem mais de 10 mil favelas e comunidades urbanas, em que vivem 16,6 milhões de pessoas, o que representa 8% da população brasileira.


* Por Luana Veiga. Foto: Bruno Itan/Coletivo Alemão.

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