Apenas 18% das gestantes se vacinaram até agora contra gripe na capital baiana

A intensificação da campanha nacional de vacinação contra a gripe em Salvador para os grupos de risco grávidas e puérperas tem baixa adesão desde o início da nova etapa, no último dia 27. O indicador baixo é preocupante na capital baiana, pois a vacina protege tanto a mamãe como o bebê contra o vírus H1N1, H3N2 e Influenza B.

Até o momento, 18% das gestantes e 24% de puérperas buscaram uma das 85 unidades de saúde referência para vacinar, além das cinco unidades de drive thru instalados na Arena Fonte Nova; no 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, nos Barris; nos dois campi da Faculdade Bahiana de Madicina, nos bairros do Cabula e Brotas; e no Atakadão Atakarejo de Fazenda Coutos. Esses drives realizam a vacinação somente das gestantes e puérperas.  

De acordo com Doiane Lemos, subcoordenadora de Controle de Doenças Imunopreviníveis pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a criança, o idoso, a gestante e a mulher que teve filho nos últimos 45 dias têm potencial de desenvolver complicações provocadas pelo vírus Influenza e ir a óbito. 

“Uma vez que a gestante e a puérpera se vacinam, elas estão protegendo a elas e ao bebê, pois, se a puérpera se contaminar, por exemplo, ela pode contaminar o filho que ainda não tem idade para receber a vacina. Portanto, são duas vidas protegidas”, ressalta, pedindo que essas mulheres comparecem nos postos de vacinação.
 
Doiane completa ainda que essa é uma época de circulação do vírus Influenza, que continua incidente mesmo com a presença do coronavírus. Esse ano, já foram confirmados 76 casos de H1N1, três casos de H3N2 e 23 casos de Influenza B, os três tipos de vírus contra os quais é possível se proteger com a vacina.
 

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