Aos 10 anos, baiano Henry Tererê coleciona 16 títulos e desponta como grande promessa do jiu-jitsu

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Aos 10 anos de idade, o pequeno baiano Henry Maxi Vilas Boas, mais conhecido como Henry Tererê, desponta como um dos grandes destaques do jiu-jitsu, tanto nacionalmente, quanto internacionalmente. O garoto, que mora no bairro de Plataforma, em Salvador, iniciou a carreira no esporte há dois anos e contabiliza, desde então, 16 títulos. Dentre as premiações, ele é campeão Norte/Nordeste 2021, bicampeão baiano 2022/2020, campeão da Copa do Brasil 2022, além de ser vice–campeão mundial 2021/2022. O título mais recente nessa conta é o de vencedor do Campeonato Bahia BJJ Pro, realizado no último dia 17 de março, na capital baiana.

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Treinos intensos –
No domingo (24), ele competiu no Bad Boy Internacional, na etapa realizada na capital baiana. Porém, o foco do garoto está um pouco mais além. Ele irá lutar no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu, que será realizado em São Paulo, nos dias 23 e 24 de junho.

Com técnica e muito preparo adquirido nos treinos intensos realizados três vezes por semana, Henry mira no campeonato mais desafiador para sua carreira. Nesta e nas demais competições, Tererê disputa na categoria de 10/11 anos e peso até 37 quilos. “Estou vivendo meu sonho. Eu amo o jiu-jitsu. Eu pretendo ainda ganhar muitos títulos para um dia ser treinador. Eu brinco muito de luta com meu irmão Jordan, de dois anos, e quando ele crescer, quero que ele aprenda comigo”, contou Henry.

Faixa amarela – Disciplinado tanto nos estudos quanto no esporte, Henry avalia que tem se dedicado muito para avançar nas suas técnicas no tatame. Ele exibe com bravura a faixa amarela, a terceira adquirida pelo atleta.
 
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É sempre muito bom trazer medalhas para casa, e eu quero conquistar o título brasileiro e seguir com o meu sonho. Estou ansioso para participar do campeonato. Na escola meus colegas me dão apoio, falam das competições que eu participo. Já mostrei até medalhas. É muito bom poder estudar e lutar”, declarou.

Futuro promissor – Orgulhoso da dedicação do filho, o pai Jusseni Silva Costa contou que a inserção do menino no esporte trouxe vários benefícios, dentre eles, a aproximação familiar. “Com seis meses de academia ele disputou o primeiro campeonato e se destacou. O professor gostou muito da postura do Henry e a adrenalina do campeonato nos motivou. Hoje, os coleguinhas que antes brigavam com ele, pedem para que ensine alguns golpes. Ele sabe que não pode, para não machucar, mas é legal. Então para a gente tem sido maravilhoso, até porque na família não tem ninguém que pratique esporte. E, quando tem campeonato, é sempre muita emoção”, contou.
 
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Henry participa da Escola de Luta Matheus Torquato, em Plataforma, que ensina práticas esportivas para 200 alunos. O treinador do atleta, Matheus Torquato, destaca que o menino tem um futuro promissor na modalidade.

O Henry é muito talentoso e sabe o que quer. Com o apoio da família, ele está conseguindo o espaço dele dentro do esporte. Usamos aqui o esporte como ferramenta de inclusão social, não só para criar atletas, mas cidadãos também dentro e fora do tatame. Está sendo incrível essa correria para que ele vá para o brasileiro, que para mim é o campeonato que tem o nível mais alto, até mesmo maior que o mundial. A meta é ver a experiência que ele terá”, concluiu.



* Por Luana Veiga. Foto: Jefferson Peixoto / Secom.

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