26 Nov 2023
Ana Hickmann dá primeira entrevista após agressão: 'Gritei, fiquei com medo'

"Eu comecei a gritar mesmo, porque ele não me soltava, fiquei com medo dele", disse a apresentadora sobre a briga. Ela ficou emocionada e chorou em vários momentos durante a entrevista. "Sou eu que estou aqui machucada e fui machucada durante muito tempo", afirma, dando a entender que a crise no casamento já vem de longa data.
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Casados há 25 anos, Ana e Alexandre Correa tiveram uma discussão na cozinha de sua casa em Itu, cidade a cerca de 100 km de São Paulo, por volta das 15h30 do dia 11. Conforme o boletim de ocorrência, Alexandre, que luta jiu-jítsu, teria pressionado a apresentadora contra uma parede e ameaçado dar cabeçadas. "Ele veio, sim, pra me dar uma cabeçada", relata Ana.
Ao tentar se desvencilhar, Ana se feriu no braço esquerdo, pressionado contra uma porta de correr. A briga ocorreu na frente de funcionários e do filho do casal, de dez anos. "Senti muita vergonha", falou.
Na entrevista, Ana conta que, após gritar e se debater contra o futuro ex-marido, chamou a Polícia Militar porque estava assustada, com muito medo. No entanto, quando os policiais chegaram ao condomínio em que a apresentadora vive em uma casa de 2.600 metros quadrados, Correa não estava mais lá. Assim, escapou da prisão em flagrante.Pela primeira vez, a apresentadora da Record, Ana Hickmann, fala sobre o caso de agressão que ela sofreu no #DomingoEspetacular. pic.twitter.com/6ZmlH1Ziob
— Gabriel Menezes (@briel_menezes) November 26, 2023
Pedido de divórcio e medida protetiva
Ana também fala na entrevista ao programa que entrou com o pedido de divórcio baseado na Lei Maria da Penha (11.340/2006) e que requereu medida protetiva para impedir Correa de chegar a uma distância de 500 metros dela. Ele também não pode entrar nas empresas do casal.
A medida protetiva é utilizada quando há risco para a integridade física, psicológica, moral, patrimonial ou sexual da mulher. No dia em que sofreu a agressão, Ana rejeitou o recurso. Ela voltou atrás porque Alexandre Correa teria tentado se aproximar dela e do filho.
Além disso, o empresário andaria armado. Ele nega. "Ontem [quinta, 23], quando eu fui à delegacia de Itu prestar meu depoimento, eu fui revistado, não acharam arma. Revistaram o meu carro e não acharam arma. A Polícia Civil arrombou o meu apartamento em São Paulo e também não achou arma", disse em rede social na última sexta-feira (24), quando seu advogado anunciou que também entrou com pedido de divórcio.
A entrevista foi realizada em um estúdio da Record, na Barra Funda, na última quinta-feira (22). A emissora decidiu só divulgar o material neste domingo (26) para evitar eventual tentativa de censura prévia na Justiça.
Na conversa com Carolina Ferraz, Ana focou mais na agressão e sobre como está a vida dela desde a separação. Segundo informações de bastidores, ela já se refere a Correa como ex-marido.

Casal tem dívida milionária
O principal motivo da briga foi financeiro, e Ana fala disso na entrevista. Correa é sócio de Ana em suas empresas e gestor de sua carreira desde quando ela adolescente. Desde junho deste ano, eles vêm sofrendo uma série de ações de cobrança na Justiça. Segundo petição do Banco Safra, o casal é alvo de 46 processos de execução que cobram pelo menos R$ 14,6 milhões. Ana corre o risco de perder imóveis e carros.
De acordo com o site Notícias da TV, as finanças da família ficaram abaladas durante a pandemia, quando lojas da marca Ana Hickmann fecharam e pararam de pagar impostos federais (R$ 1,7 milhão está sendo cobrado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, mas o débito pode ser maior).
Em 2021, Ana e Correa deixaram de pagar impostos municipais (IPTU) e passaram a atrasar condomínios e aluguéis. Também intensificaram a prática de pedir empréstimos bancários — a análise do patrimônio do casal mostra que eles faziam empréstimos com garantia de imóveis desde o começo da década passada.
Ainda segundo o site, mais da metade (cerca de R$ 8 milhões) da dívida de Ana e o ainda marido é com bancos e instituições de crédito. O Banco do Brasil concedeu em setembro do ano passado dois empréstimos com prazos dilatados (até dez anos), no valor de R$ 2,4 milhões, mas deixou de receber em maio.
O Banco Safra move dois processos contra o casal, em que pede R$ 1,6 milhão. A Sicredi emprestou R$ 2,2 milhões e não recebeu nenhuma parcela. Na semana passada, o Bradesco engrossou a lista de cobradores. Ingressou com uma ação exigindo R$ 1,2 milhão, emprestado em abril deste ano e com prestações em atraso desde agosto.
* Publicado por N.R. Fotos: Reprodução/Record.
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