Agora ou nunca: principais cientistas climáticos do mundo dão ultimato sobre limite de temperatura

As pressões climáticas pesam, além de na nossa qualidade de vida, no bolso. Só nos Estados Unidos, inundações, secas, incêndios florestais e furacões agravados pelas mudanças climáticas podem custar cerca de US$ 2 trilhões por ano aos cofres públicos.
 

Espera-se que essa perda anual de 7,1% nas receitas federais representem um “agora ou nunca” na conscientização dos governos, que receberam um espécie de ultimato, após relatório elaborado pelos principais cientistas climáticos do mundo, divulgado pela CNBC.
 

Os dados apontam que a luta para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 grau Celsius atingiu o território do “agora ou nunca”. Essa meta é o limite de temperatura atribuído no marco do Acordo de Paris de 2015.
 

Alguns eventos foram citados, apenas nas últimas semanas, como o desabamento de uma plataforma de gelo do tamanho da cidade de Nova York na Antártida Oriental, após altas temperaturas recordes, e as fortes chuvas que inundaram a costa leste da Austrália, submergindo cidades inteiras.
 

O relatório sinaliza que, apesar da situação crítica, existe solução e a humanidade, mesmo em uma encruzilhada, detém as ferramentas e conhecimento necessários para limitar o aquecimento global.
 

De acordo com os cientistas, a diminuição da emissão de gases pode ser alcançada com a diminuição do consumo de energia, eletrificação do transporte e aumento da absorção e armazenamento de carbono. Pela primeira vez na história, existem tecnologias disponíveis que nos permitem viver vidas confortáveis sem consumir enormes quantidades de energia, bastando agora colocar o plano em prática.
 

Foto: Lisa Maree Williams | Getty Images News. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@Aloalo_Bahia) e Google Notícias.