Acervo do Palácio Rio Branco, que vai virar hotel de luxo, já tem destino certo

Com informações do Correio24Horas

Via Ronaldo Jacobina

Até o final deste mês de setembro, o Governo do Estado terá que entregar à BM Varejo Empreendimentos SPE S.A, o Palácio Rio Branco. O prédio será transformado em hotel de alto luxo, conforme contrato de concessão onerosa de uso por 35 anos, assinado pelas partes em maio deste ano, após a empresa vencer o processo de licitação, cujo valor é de R$ 88 milhões. 

Em meados do mês passado, o imóvel histórico, que abriga a Secretaria Estadual de Cultura e órgãos e fundações ligadas a esta, começou a ser desocupado. Tão logo receba o prédio, a empresa vencedora da licitação terá um prazo de até 90 dias para apresentação do projeto de reforma e adaptação para a implantação da unidade hoteleira, que, antes e durante, passará pelo crivo e acompanhamento dos órgãos de patrimônio, visto tratar-se de um bem tombado.  

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Pelo contrato firmado entre as partes, além do prédio, os bens móveis, chamados de bens vinculados, como lustres, arandelas, vitrais, painéis, afrescos, e adornos de paredes e tetos, estão incorporados à arquitetura do imóvel.  

Já as demais peças, como mobiliários e quadros que também pertencem ao palácio, serão transferidas, provisoriamente,  durante a reforma para a nova sede da Fundação Pedro Calmon. O órgão, que já está funcionando no prédio da Biblioteca Central dos Barris, é responsável pela gestão do acervo agora e mesmo durante o período de concessão.  

A ideia, segundo Valter Silva,  diretor do Centro de Memória do Estado da Bahia, é que todo o acervo, durante a reforma do palácio, fique exposto na sede da FPC, num sistema de rodízio – expõe algumas peças, retira, expõe outras – por falta de espaço no endereço provisório. Logo que o hotel ficar pronto tudo voltará ao palácio, mas continuará sob guarda e gestão da Fundação Pedro Calmon, que continuará responsável pela administração do memorial e conservação das peças.  

Ao todo, 1845 itens integram este acervo. Em maioria, as peças são itens pessoais dos governantes, pertencem ao Memorial dos Governadores e foram doadas ao Estado por seus familiares. 

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Fotos: Marina Silva/CORREIO. Siga o insta @sitealoalobahia.

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