Acelen avança em plano de redução de emissão de CO2

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A Acelen, companhia do fundo Mubadala que administra a Refinaria de Mataripe (BA), neutralizou pela primeira vez todo o carbono emitido na logística marítima na importação de uma carga de petróleo, vinda do Congo, que será processada na refinaria. 

O navio que trouxe o petróleo ao Brasil consumiu 554 toneladas de combustível, e gerou 1.789 toneladas de carbono. Os créditos para compensar as emissões nessa operação foram gerados pelo pagamento para projetos de conservação de ecossistemas e compensação florestal que serão aplicados em território brasileiro, por meio do Projeto Envira Amazonia REDD.

A Refinaria de Mataripe foi a primeira a ser privatizada no Brasil, como parte da venda de ativos da Petrobras. A Acelen espera começar a distribuir os produtos finais processados a partir dessa carga ainda em setembro. 

O vice-presidente da área comercial e de trading da empresa, Cristiano da Costa, relatou ao site Valor Econômico que nesses dez primeiros meses, desde que assumiu a refinaria, a companhia reduziu as emissões de enxofre e de carbono provenientes da queima na produção de combustíveis.

Segundo ele, a neutralização do carbono na importação compõe uma série de iniciativas para reduzir o impacto ambiental. Ao todo, a Acelen tem planos de investir R$ 1,1 bilhão na unidade, dos quais R$ 60 milhões serão destinados a programas ambientais. “Por uma questão de estratégia, absorvemos os custos de neutralidade de carbono, foi uma decisão comercial. Ainda estamos tentando desenvolver essa cultura”, afirma.
 
 

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