A moda, o gosto e o BOM GOSTO...

O gosto nos vincula a algo por um sentimento. O gosto natural, essas surpresas que às vezes a vida nos causa, diante de uma coisa que supomos boa ou agradável e com a qual nos deparamos de forma inesperada, não nos ajuda muito a entender o bom gosto. Bom gosto. Huuuuum! esse sim. Com Montesquieu entendemos que o gosto cultivado, o bom gosto, é aquele ao qual se acrescenta algo, para além da surpresa do deleite. Um arranjo de cores, uma combinação de detalhes. Acessórios acrescidos ao que já é por natureza interessante.

Por isso a estranheza de muitos ao receber o convite da festa do decorador Felipe Silver, dia 27 de agosto, no Cunha Guedes. O traje não foi solicitado.

O que queremos?! Queremos um pouco mais que o gosto médio. Queremos um certo inusitado; um charme, um agrado ao nosso olhar. O que não queremos?! Tudo certinho, mais do mesmo; o dress code para a ocasião. Mas também não queremos que você se apresente com o mesmo padrão: classe, meu bem, queremos classe!

Para quem ainda está em dúvida, um auxílio:

É hora da festa fina. Para elas, vestidos curtos (mas nem tanto) com detalhes de brilho, decotes, fendas e transparências; saia ou calça de tecidos nobres. Tecidos: georgettes, chiffons, musselinas, shantungs, rendas. Acessórios: sapatos ou sandálias de salto. Acessórios: xales, echarpes e... jóias, muitas jóias. Para eles, cores escuras como grafite, marinho, cinza-chumbo ou preto. Camisas: lisas, que podem ser brancas, rosa ou azul claro. Sapatos: social. Acessórios: relógios clássicos e sofisticados e abotoaduras. Blazer: não é obrigatório, mas soa de bom tom.

Na foto, uma perspectiva do décor. 

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