7 Apr 2014
A dor e a delícia de ser jornalista, por Osvaldo Lyra

Jornalismo é uma profissão difícil, mas que constrói coisas grandiosas. É uma arte feita por pessoas especiais, que, quase nunca, aparecem. Para homenagear a classe, escolhemos Osvaldo Lyra, editor de Política do jornal Tribuna da Bahia e Secretário de Comunicação da Câmara de Vereadores de Salvador. Formado há nove anos, Osvaldo atua há onze na profissão. Passou pela prefeitura, governo do Estado, Assembleia Legislativa e outros jornais baianos.
Um porre: “Político sem noção, que se acha o centro das atenções do mundo”
Melhor do jornalismo: “O respeito às fontes e à veracidade das informações, sempre bem apuradas”
Ideia fixa: “Utilizar a força do jornalismo para construir processos que sejam positivos para a população”
Roubada: “Insistir numa pauta para ser manchete do jornal, como o principal assunto do dia, e ver que ele não merecia mais do que uma nota, de 5 linhas”
A melhor nota: “O furo de reportagem”
A notícia: “Todas que te fazem sentir útil enquanto profissional da comunicação”
Pessoas públicas x Direito da privacidade: “Qualquer pessoa pública deve prestar contas sobre sua atuação no exercício da profissão. No entanto, a privacidade e a vida pessoal de todos devem ser respeitadas. Ninguém tem nada a ver com a vida das outras pessoas”
Uma síndrome: “ De não cair na armadinha de uma nota falsa”
Saia justa: “ Deixar de entrevistar para ser entrevistado,rs”
Salário: “ O resultado de nosso trabalho. Pena que a profissão de jornalista não tem o devido reconhecimento, o que nos obriga a cargas de trabalho estressantes, muitas vezes, sendo obrigados a atuar em dois ou mais lugares”
Uma frase: “ A felicidade é muito mais um caminho, marcado por suas escolhas, do que um destino. Construa. Tenha fé, foco e força”. Foto: Reprodução/ Reginaldo Ipê.