28 Jun 2023
Saiba quais são as cinco obras de arte mais caras de todos os tempos
O mercado global de arte segue aquecido, como já indicava o último relatório da UBS + Art Basel, divulgado no ano passado. Uma prova disso são as notícias constantes de recordes no que diz respeito aos valores negociados das obras. Nesta terça-feira (27), por exemplo, "Dama com leque", pintada pelo austríaco Gustav Klimt em 1917, se tornou o quadro mais caro já vendido na Europa. Leiloado pela Sotheby's de Londres, a peça foi arrematada por 74 milhões de libras (ou 453 milhões de reais).O comprador, que não foi divulgado, pagou cerca 85 milhões de libras (519 milhões de reais) depois de incluídos os impostos. Antes de “Dama com leque”, o título de obra de arte mais cara vendida em um leilão na Europa era da escultura "O homem que caminha I", de Alberto Giacometti, adquirida em 2010 por 65 milhões de libras (173 milhões de reais, na cotação da época).
Entretanto, a pintura de Klimt não é a obra mais cara do artista. O quadro "Floresta de Bétulas", de 1903, foi vendido no ano passado por 104,5 milhões de dólares (539 milhões de reais), em Nova York. Mesmo chegando a estas cifras, o austríaco não tem nenhuma de suas criações na lista das mais valiosas do mundo. O top cinco é formado por nomes como Jackson Pollock, Paul Gauguin, Paul Cézanne, Willem de Kooning e Leonardo da Vinci.

A quinta posição é ocupada pela obra expressionista abstrata “Number 17A", do americano Jackson Pollock e foi pintada com tinta a óleo em 1948. A obra foi comprada em 2015 por 200 milhões de dólares, pelo investidor Kenneth C. Griffin.

Na sequência, está “Nafea Faa Ipoipo”, que em português significa “Quando você se casará”, e foi pintada em 1892 por Paul Gauguin, se tornando uma das obras mais famosas do artista francês e uma das mais importantes do movimento pós-impressionista. O quadro é da fase em que o criativo viajou para o Taiti em busca de inspiração. Em 2015 saiu da coleção de Rudolf Staechelin para a posse da família real do Catar por 254 milhões de dólares.

“Les Joueurs de cartes”, do pintor pós-impressionista francês Paul Cézanne, ocupa o terceiro lugar no ranking e também foi adquirida pela família real do Catar, que, em 2011, pagou 250 milhões de dólares. A obra integra uma série de pinturas a óleo sobre tela feita entre 1890 e 1895. O mais famoso dos cinco está exposto no Museu de Orsay, em Paris.

Cabe ao “Interchange”, de Willem de Kooning, o segundo lugar na valiosa lista. Foi vendido ao mesmo Kenneth Griffin, que possui em sua coleção a obra de Jackson Pollock citada acima. A compra se deu em 2016, quando o investidor adquiriu a pintura a óleo expressionista abstrata do pintor holandês-americano por 300 milhões de dólares (atualmente avaliado em 356.1 milhões de dólares).

A número 1 da lista é “Salvator Mundi”, pintada por Leonardo da Vinci por volta de 1500 e comercializada por 450,3 milhões de dólares (atualmente 519.6 milhões de dólares) em um leilão da Christie's em 2017. O quadro havia sido redescoberto em 2005 e passou por um processo de restauração antes de ser vendido. O comprador não foi revelado.
No Brasil


O primeiro foi “Abaporu”, pertencente a uma coleção privada, e não teve o valor estimado divulgado, porém o seguro pago pela tela para estar em uma exposição em Nova York, em 2018, foi de US$ 45 milhões (cerca de 218 milhões de reais), o que torna o quadro o mais caro da história da arte brasileira.
* Por Gabriela Cruz. Fotos: Reprodução.
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