11 Mai 2013

Em sua controversa festa de aniversário, Verinha Luedy deu baile, tirou as onças dos armários e chacoalhou a jaula socia

Verinha Luedy é o máximo, atemporal, e mais moderna do que muitas menininhas de 20 anos. Seu baile animal print bombou o salão do Vale du Loire, nesta sexta-feira, com convidados de grande notoriedade...

O dress code que sugeria passeio completo com estampas ferinas foi seguido à risca. Só deu onças... E onças, vocês sabem, sempre foi um grande ícone fashion. Grandes divas da moda, do cinema, das artes em geral e do soçaite apreciam, GRRRRRR!...

Mas, aproveitando o mote ferino, mudaremos de assunto. Falaremos com cuidado, o mesmo cuidado que pedimos que nos leiam...

Verinha Luedy é tradicional. Viu e conheceu tudo o que a Bahia teve para proporcionar. Viveu entre estetas e nunca, em nenhum momento, se deslumbrou... Faz bonito, nos orgulha, é IN, up to date... Seu charme maior é o da inteligência. Sendo uma mulher esperta, captou rapidamente, sem fazer grandes elocubrações, que a cena mudou e que a Bahia agora é outra...

Infelizmente algumas de suas amigas ou de suas parentas não entenderam. Não se arrojaram. Ficaram moldadas, refasteladas sob o glamour, que, em algum dia, representaram... Não mais. E que não nos venham com hipocrisia...

Vocês sabem – e como sabem – que os que leem esta coluna, os que frequentam as nossas festas, os que nos rodeiam, são bem protegidos e captam as estrelinhas da vida. São espertos, fazem jus a espécie, são sapiens...

E tanta astúcia não pode ser esquivada por um laquê caprichado ou por um botox bem aplicado. NÃO PODE, não é justo... Por isso, a seguir, uma pequena reflexão...

No baile das onças, a aniversariante arrastou sua classe de grande dama. Desceu as escadas pomposas e, pelo salão, contagiou com sua alegria fulgurosa. PAROU a cena. Na jaula social, deu um break. Ensinou que só se mantém na vida jet-setter quem entende o jogo dialético. Ela entendeu. Quis ensinar... Não conseguiu. Os outros estavam cegos, não viram...

Ou melhor, não conseguiram ver. Não conseguiram ver, por exemplo, que a sociedade atual, a sociedade expressiva, que trabalha, que teve bons estudos, que se garante, não tem mais tempo nem paciência para aturar a escória do high disseminando suas poses ferozes, que nunca foram contestadas porque a leva sempre foi condizente...

Meus amores, meus amores, se houvesse um tribunal, um tribunal justo, talvez, a mais alta corte baiana fosse condenada. O crime? Falta de educação. E nenhuma temporada em Harvard ou em algum colégio interno da Suíça poderia aliviar a pena. Talvez, porque, os fascínios do dinheiro sejam menores que os da atenção, da cortesia, da delicadeza e da amabilidade. Artigos raros, que estão em falta. Principalmente, no mundo do Já foi...

E viva! Viva a nova Bahia! Aos novos dias! Ao novo charme! E a Verinha Luedy, que em uma despretensiosa festa, decretou o fim da sociedade ‘nariz empinado’ pelo começo da sociedade ‘classe é outra coisa’, vida eterna. No mais, champanhe para o povo, que chique mesmo é ver o mundo que a turba não consegue ver. Chique e exclusivo.

Fotos: Alô alô Bahia.

Laura Tanuri e Ana Zaidas
Ana Sá e Margarida Luz
Aninha Moscozo
O bolo
Caviar em doses industriais
Cris Velloso
Décor
Décor
Florinda Meirelles e Tania Motta Moniz Barreto
O dress code do staff
Guardanapos by Milton Matyinelli, que assinou o décor e o buffet
Juca e Elisinho Lisboa
Maria Luisa e Darlan Oliveira
Antonio Ricardo Alban e João Meirelles
Mesa de doces
Verinha Luedy and panteras, Grrrrrrr!
Pista de dança
Solange e Sérgio Carneiro
Sonia Steele
Tatiana Paraiso e Joao Henrique
Verinha Luedy