09 Ago 2022
Cascadura festeja 30 anos de criação da banda com shows em Salvador nesse fim de semana
Uma das bandas de rock mais importantes da cena baiana, a Cascadura festeja 30 anos de criação do grupo com dois shows em Salvador, nesse final de semana.A Reunião 30 Anos, que celebra três décadas de história do grupo e, segundo os músicos, marcará a despedida definitiva dos palcos, ocorrerá no Largo da Tieta, no Pelourinho, no sábado (13), a partir das 20h, já com ingressos esgotados, e no domingo (14), às 18h, em data extra que ainda dispõe de ingressos no site e aplicativo da Sympla.
Para cada dia, a festa se completa com uma banda convidada: Meus Amigos Estão Velhos, no sábado, e Vivendo do Ócio, no domingo.
A miniturnê se iniciou no último sábado (6), em Feira de Santana, e se encerra em São Paulo, no dia 18.
Fábio Cascadura, fundador, cantor, guitarrista e compositor, veio do Canadá, onde reside desde 2016, para o reencontro com o público e seus parceiros da formação estabelecida em 2013: Thiago Trad (bateria), Du Txai (guitarra) e Cadinho Almeida (baixo).
O guitarrista Candido Martínez Sotto, que integrou à banda no passado, se une aos caras nas apresentações, que também contam com a participação de Tadeu Mascarenhas nos teclados.
Com atividades suspensas em dezembro de 2015 e um único show temporão em janeiro de 2018, no Largo Pedro Archanjo, com ingressos esgotados, o Cascadura reconhece a alegria da expectativa gerada com o anúncio desta volta temporária aos palcos, e com comoção assume que estas serão as últimas chances de ver a banda em cena. “Dessa vez a gente tem um propósito, vamos dizer assim, que são os 30 anos de fundação do Cascadura. A banda já não existe mais. Vamos celebrar os fãs, o legado, as três décadas. Mas esta é uma despedida, mesmo”, conta Fábio Cascadura.
Com cinco discos – “#1” (1997), “Entre!” (1999), “Vivendo em Grande Estilo”, “Bogary” (2006) e “Aleluia” (2012) –, o DVD “Efeito Bogary” (2009) e o documentário “#AleluiaCascadura” (2012), o Cascadura tem reconhecimento de público, crítica e artistas.
“O repertório é baseado no que a gente sabe que as pessoas mais curtem do nosso trabalho. Vamos dar o máximo para ser algo especial para quem vai rever a banda e também inesquecível para quem chegou até o Cascadura depois que a banda já havia parado”, promete Fábio, que atualmente se dedica à carreira de historiador e ao doutorado em História da África, pela York University, em Toronto.
Foto: Ricardo Ferro/Divulgação. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@aloalo_bahia) e Google Notícias.