São Paulo para os não turistas

Dá próxima vez que você for a São Paulo, esqueça um pouco dos compromissos e se permita conhecer o que a cidade tem de melhor: a gastronomia. São tantos restaurantes que é bem provável que ao encerrar essa notinha algum novo já esteja prestes a inaugurar com diversas possibilidades. Por isso, listamos aqui um pequeno circuito gastronômico não obvio para quem quer apreciar os prazeres da boa mesa. Claro que com tantas opções, sugerimos as enviadas por um amigo maravilho e culto e interessantíssimo que entende das coisas. Aproveitem bastante e tomem nota:
  • A sua primeira parada será no Fasano. Não tem como não ir lá. Além de sofisticado e pomposo, é caro e bem frequentado. A Vitela à milanesa é de comer rezando.
  • Jun Sakamoto. Esse merece um capítulo inteiro para listar os seus adjetivos, mas como o espaço não é tão grande, nos restringimos a afirmar que o japa é o máximo com poucas mesinhas, trilha sonora ideal e um clima de Nirvana é aqui. Uma experiência inesquecível que vale cada real gasto.
  • A Churrascaria Rodeio é o ideal para quem gosta de ver e de ser visto. Dia de domingo é pura bombação e se você for bem acompanhado, pode preparar-se para fingir que não enxerga mais ninguém. A tarefa é dura já que é um desfile de colírios. Ah! Os garçons são super simpáticos.
  • La Tambouille é difícil de falar. Tem os que amam perdidamente do tipo que vão uma vez por semana e tem os que fazem biquinho. Os que amam perdidamente apreciam a trilogia do cordeiro( filé, contrafilé e costeletas) e os que não amam apontam a constante frequência de arrivistas preparadas para dar o bote e sair de lá rumo a um bom casamento.
  • Gero. Nota 10. O clima é bom, o espaço é bom, o cardápio é bom. Lá, tudo é muito bom e ponto final.
  • Spot. Tem que ir. A comida é deliciosa, o ambiente é interessante e os garçons parecem ter saídos de uma edição da Vogue. E, muito provavelmente, você irá se esbarrar com alguma celeb.
  • Ritz. Da mesma linha do Spot, mas com um certo ar nostálgico. É quase um mergulho em algum restaurante descrito nos filmes de Woody Allen. É incrivelmente transado, descolado e vipado. O máximo!
  • No Figueira Rubayat só o espaço já vale a visita. Para almoço ou para jantar, qualquer hora é hora.
  • La Casserole é do tipo tradicionalíssimo que nunca perdeu espaço e que continua no auge sempre. Tem um coelho que é de dar água na boca.
  • D.O.M. Não tem como não ir. Além de ser apontando como um dos melhores do mundo, é quase uma experiência transcendental ao deliciar-se com os pratos elaborados por Alex Atala. P.S. Se não for muito influente do tipo presidente do Brasil, é melhor fazer uma reserva antes. Apenas para não ter qualquer tipo de imprevisto se é que vocês me entendem.
  Como são 12 500 restaurantes é melhor dar um stop antes de listar mais alguns. Esses são os que você deverá ir na sua próxima viagem. Da próxima vez, listaremos os outros: Kaa, Familia Mancini, Mani, Pote do Rei, Antiquarius, Terraço Itália, Rascal, Pobre Juan, A Bela Sintra, Lorena 1989, L´Entrecôte de Ma Tante,Dalva e Dito, Le Vin Bistro, Bar des Arts, etc,etc,etc...Ah, São Paulo, só você!

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