Racha na família Valadão: disputa e polêmicas entre irmãos abalam líderes da Lagoinha

Racha na família Valadão: disputa e polêmicas entre irmãos abalam líderes da Lagoinha

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Reprodução/Instagram

Publicado em 19/11/2024 às 18:48 / Leia em 2 minutos

Uma batalha judicial e embates públicos entre membros da influente família Valadão, fundadora da Igreja Batista da Lagoinha, movimentam o cenário gospel no Brasil. O foco das tensões recai sobre a disputa pelo uso do nome “Lagoinha” entre André Valadão, atual líder da igreja, e o cunhado Felippe Valadão, que comanda a Igreja Lagoinha de Niterói ao lado da esposa, Mariana Valadão.

André acionou a Justiça alegando uso indevido da marca, argumentando que a permissão para a coexistência dos nomes expirou em 2022. Segundo ele, o uso do nome pela congregação de Niterói pode causar confusão entre os fiéis. Felippe, por sua vez, sustenta que sempre contou com o consentimento de André e aponta que o líder participou de eventos em sua igreja.

A polêmica dividiu a família. Ana Paula Valadão, irmã de André e Mariana, manifestou apoio público à irmã em um culto fervoroso, onde afirmou: “Eu sou mãe dessa casa! Eu sou mãe dessa cidade! Eu sou mãe dessa nação!” No entanto, a transmissão do culto foi abruptamente cortada, levando a especulações de censura. O marido de Ana Paula, Gustavo Bessa, insinuou boicote: “A mensagem foi poderosa, mas cortaram a transmissão e deletaram a mensagem. Tempos estranhos”.

Essa não é a primeira vez que André Valadão enfrenta controvérsias. Em 2022, declarações feitas durante um culto em Orlando, nos Estados Unidos, foram amplamente criticadas por serem consideradas hostis à comunidade LGBTQIA+.  “Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso, agora está com vocês’”, declarou Valadão, na época.

André Valadão, no entanto, justificou suas falas, alegando terem sido mal interpretadas e que sua intenção era “resgatar a humanidade para sua verdadeira essência”. 

A fala gerou repercussões legais, com o Ministério Público Federal abrindo uma investigação por possível prática de homofobia. Desde 2019, a homofobia é equiparada ao racismo no Brasil, passível de punições severas.

Alô Alô Bahia no seu WhatsApp! Inscreva-se

Alô Alô Bahia Newsletter

Inscreva-se grátis para receber as novidades e informações do Alô Alô Bahia

Compartilhe