Dos 43 vereadores de Salvador, 14 decidiram mudar de sigla durante a “janela partidária”, período de 30 dias em que os políticos podem mudar sua filiação partidária, sem perder o mandato e com o aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A “dança das cadeiras” ocorreu, principalmente, na base do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), que pôs como meta aumentar o número de vereadores aliados de 32 para 35 na eleição deste ano.
Para alcançar o objetivo, ele colocou os aliados em legendas com mais chance de se elegerem e vitaminou duas siglas novas: o PRD (Partido Renovação Democrática) e o DC (Democracia Cristã). Esta última legenda, que não tinha parlamentares na Casa, passou a ter quatro. Se filiaram ao DC: Toinho Carolino, Ricardo Almeida, Sabá e Marcelo Maia. O PRD, que nasceu da fusão do PTB com o Patriota, passou a ter dois vereadores: Dr. José Antônio, que era do PTB, e Fábio Souza.
Mais três partidos se fortaleceram na “janela partidária”. O PDT, que tinha dois vereadores, agora tem três: Anderson Ninho, Débora Santana e Roberta Caires. Republicanos e União Brasil, que tinham três e seis cadeiras, respectivamente, somaram mais uma e agora têm quatro e sete. Entraram no Republicanos: Leandro Guerrilha e Alfredo Mangueira. Já Alberto Braga, que era do Republicanos, se filiou ao União Brasil.
“Tenho certeza que nós vamos fazer a eleição de 35 vereadores. Nós recebemos, nos últimos dias, a adesão de diversos suplentes e diversas lideranças que estavam em partidos do lado de lá, de lideranças que estão reconhecendo o trabalho de Salvador e querem contribuir para os avanços da cidade”, afirmou Bruno Reis.
O PMB (Partido da Mulher Brasileira), com filiação de Átila do Congo, passou a ter uma cadeira na Câmara de Salvador. Duas legendas, que apoiam o pré-candidato do MDB e vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, ficaram sem representantes na Casa: Solidariedade e Avante. O PMN também ficou sem cadeira no Legislativo soteropolitano.