Aos 73 anos, morreu na manhã deste domingo (15) o conselheiro Pedro Henrique Lino de Souza, do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA). Ainda não há informações sobre velório e sepultamento ou cremação. Como um dos destaques da carreira, Lino foi o relator do processo que apontou superfaturamento de R$460 milhões no contrato de construção da Nova Arena Fonte Nova. Em 2016, o contrato foi considerado ilegal pelo TCE-BA.
Em publicação nas redes sociais, o governador Jerônimo Rodrigues ofereceu as suas condolências pela morte do conselheiro. “Com pesar, recebo a notícia do falecimento do conselheiro Pedro Lino, do Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Somos gratos por sua dedicação e pelos serviços prestados para o desenvolvimento do nosso estado. Minhas sinceras condolências à família e aos amigos. Que Deus conforte o coração de todos”, registrou Jerônimo.
Bacharel em Direito e mestre em Direito Econômico pela Faculdade de Direito, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Pedro Lin exerceu o ofício de conselheiro do TCE-BA por 25 anos, tomando posse do cargo em 1999. Foi professor da Universidade Católica de Salvador (UCSal) e do Mestrado da Fundação Visconde de Cairu.
No TCE-BA, Lino já foi vice-presidente da instituição em 2000 e 2001, corregedor em 2002 e 2003, e estava como ouvidor desde 2022. Ele ainda presidiu a 2ª Câmara no ano de 1999 e de 2010 a 2021, e foi relator das contas do chefe do Poder Executivo relativas aos exercícios de 2000, 2008 e 2017.
Entre outros destaques, Lino, em 1993, foi nomeado secretário de Governo na terceira gestão de Antônio Carlos Magalhães/ACM (1993-1994), permanecendo no cargo nos governos seguintes de Antônio Imbassahy (1994-1995), Paulo Souto (1995-1998) e César Borges (1998), todos do Partido da Frente Liberal (PFL).
Neste período, foi presidente do Conselho de Administração da Empresa Gráfica da Bahia (EGBA) e membro dos Conselhos Administrativos da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).