Liberdade ou solidão? Reservas para jantares individuais crescem ao redor do mundo

Liberdade ou solidão? Reservas para jantares individuais crescem ao redor do mundo

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Maria Marques

Reprodução/Filme Comer, Rezar e Amar (2010)

Publicado em 09/09/2024 às 10:11 / Leia em 2 minutos

Mesa para dois? Não necessariamente. Nos Estados Unidos, as reservas para jantares individuais aumentaram 29% nos últimos dois anos, com 60% dos norte-americanos afirmando que jantaram sozinhos em algum momento do ano passado. É o que demonstra um levantamento feito pelo OpenTable, site de reservas de restaurantes. Na Alemanha, o crescimento foi de 18% este ano, enquanto no Reino Unido foi de 14%.

No Japão, há até um termo específico para descrever quem janta sozinho: “ohitorisama”, que significa “sozinho”, mas com uma conotação respeitosa para suavizar a ideia de estar sozinho. Algo como ao que nos referimos, no Brasil, como “solitude“. Uma pesquisa recente do Hot Pepper Gourmet Eating Out Research Institute revelou que 23% dos japoneses costumam comer fora sozinhos, em comparação com 18% em 2018.

Acredita-se que, entre outros fatores, o aumento da prática se deva ao aumento do trabalho remoto, que leva muitas pessoas a procurarem uma “folga” de seus escritórios em casa. Também, mais pessoas têm se casado mais tarde. Para se adaptar ao movimento, restaurantes estão reformando seus espaços, ajustando seus cardápios e oferecendo toques especiais para atrair clientes que preferem jantar sozinhos. Como, por exemplo, criar assentos nos balcões e pratos com porções menores.

 

 

 

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