Até o final do ano, será notada uma mudança na forma como aparecem as ligações de bancos, seguradoras e outros serviços conhecidos por serem “chamadores frequentes”. Além do número de telefone, a tela do celular exibirá informações adicionais, como o nome da empresa e o motivo do contato. A mudança nas chamadas é parte de um protocolo de segurança “antigolpes” que está sendo implementado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Originalmente conhecido pelo nome internacional stir/shaken, o projeto foi recentemente renomeado pela Anatel para “Origem Verificada” no Brasil. Utilizado em países como França, Canadá e Estados Unidos, o stir/shaken tem o intuito de aumentar a segurança das chamadas eletrônicas, certificando a procedência das ligações.
O principal objetivo é combater golpes, garantindo que o consumidor possa identificar quem está ligando. Além disso, o sistema também visa coibir práticas abusivas por parte de centrais de telemarketing e teleatendimento. Para funcionar, o protocolo requer a coordenação de uma rede complexa que inclui operadoras de serviços telefônicos, fabricantes de celulares, empresas de telefonia e grandes “chamadores”. A eficácia do sistema antigolpes e “anti incômodo” depende do engajamento de todos as partes.
De acordo com a Anatel, 33 operadoras de serviços telefônicos, incluindo as principais prestadoras de call-center do país, aderiram ao “Origem Verificada”. Entre elas estão Tim, Vivo e Claro, além dos maiores bancos brasileiros, como Itaú e Bradesco. Para receber as chamadas autenticadas, os smartphones devem estar conectados à rede 4G ou 5G.
