A luta de Preta Gil contra o câncer: um ano de desafios e superação

A luta de Preta Gil contra o câncer: um ano de desafios e superação

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Tiago Mascarenhas

Reprodução/Instagram

Publicado em 22/08/2024 às 20:36 / Leia em 3 minutos

Aos 50 anos, a cantora Preta Gil enfrentou uma das batalhas mais difíceis de sua vida ao ser diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023. Desde então, ela passou por um longo e árduo tratamento, que incluiu quimioterapia, radioterapia e uma cirurgia complexa. Após meses de luta, nesta quinta-feira (22), Preta anunciou que está retomando o tratamento oncológico, mostrando que sua batalha ainda não terminou.

Tudo começou no início de 2023, quando a filha de Gilberto Gil sofreu um mal-estar em sua casa no Rio de Janeiro. Com um sangramento, vômitos e um desmaio, ela foi levada às pressas para a Clínica São Vicente, onde os exames revelaram a presença de um adenocarcinoma maligno no reto. O diagnóstico foi um choque, mas ela não hesitou em iniciar o tratamento, começando o primeiro ciclo de quimioterapia em 16 de janeiro.

A jornada foi marcada por obstáculos não apenas físicos, mas também emocionais. Durante o quinto ciclo de quimioterapia, em abril de 2023, Preta enfrentou o fim de seu casamento com Rodrigo Godoy, após descobrir uma traição. Além disso, sua saúde se agravou com uma sepse, que a levou à UTI, onde foi diagnosticada com pneumonia e pancreatite. Em meio a tanta adversidade, sua família interveio, transferindo-a para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde o tratamento foi intensificado.

Apesar de todo o esforço, os médicos descobriram que o primeiro ciclo de quimioterapia não havia surtido o efeito esperado. Determinada a vencer a doença, Gil iniciou um novo ciclo de quimioterapia oral, combinado com sessões de radioterapia. Em agosto de 2023, a cantora passou por uma cirurgia de 14 horas para a retirada do tumor, que incluiu a remoção de órgãos como o útero, ovários e apêndice. A operação foi um sucesso, e ela conseguiu evitar a amputação do esfíncter, um dos grandes receios dos médicos.

Mesmo após a cirurgia, a voz de “Sinais de Fogo” sabia que a luta não havia terminado. Em sua biografia, “Preta Gil – Os Primeiros 50”, ela relata o longo processo de reabilitação e a importância de manter a esperança e a determinação. Ela também se tornou uma defensora ativa da conscientização sobre o câncer colorretal, usando sua relevância para educar o público sobre a importância da prevenção e dos exames regulares.

Um dos momentos mais marcantes de sua jornada foi a aceitação do uso da bolsa de ileostomia, que se tornou necessária após a cirurgia. Preta, que inicialmente rejeitou a ideia, passou a ver a bolsa como uma aliada em sua recuperação. Ela posou de biquíni em diversas ocasiões, desmistificando o uso da bolsa e recebendo elogios de médicos e pacientes pela atitude corajosa.

Em dezembro de 2023, a cantora e empresária celebrou o fim do tratamento e a retirada da bolsa de ileostomia, mas deixou claro que ainda seguiria em acompanhamento médico pelos próximos cinco anos. Agora, com a retomada do tratamento, ela mostra mais uma vez sua força e resiliência, enfrentando de cabeça erguida os novos desafios que surgem em seu caminho.

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