Filha trans de Elon Musk estreia como drag queen em espetáculo com renda revertida para imigrantes

Filha trans de Elon Musk estreia como drag queen em espetáculo com renda revertida para imigrantes

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Com informações do Extra

Reprodução / Redes sociais

Publicado em 15/06/2025 às 19:28 / Leia em 2 minutos

Vivian Jenna Wilson — filha trans de Elon Musk, bilionário CEO da Tesla e do X (ex-Twitter) — fez sua estreia no universo drag. O palco foi neste fim de semana, no espetáculo “Save her!”, idealizado pela drag queen Pattie Gonia, com 100% da renda revertida para fundos de defesa legal de imigrantes nos Estados Unidos. Num país polarizado, e tendo como pai um dos rostos mais visíveis do conservadorismo, Vivian subiu ao palco como um ato de resistência. Nas redes sociais, a performance foi recebida com animação. As informações são do Extra.

A apresentação, celebrada pela revista “Out magazine”, foi o primeiro passo público de Vivian no mundo performático. Desde 2020, ano em que se assumiu como uma mulher trans, Vivian cortou completamente os laços com Musk, trocando inclusive o sobrenome. Em entrevistas recentes, Vivian não poupou palavras, disse que não fala com o pai há “meia década” e que o considera “um homem-criança patético”.

“Não o acompanho, porque realmente não dou a mínima para o que eles fazem. Vejo coisas sobre meu pai nas notícias e penso: ‘Isso é uma vergonha’. Não dou a mínima para ele. É irritante que me associem a ele. Simplesmente não tenho mais espaço para me importar”, disse ela à “Teen vogue”, dizendo que vive em Tóquio, estuda línguas e milita por causas sociais, longe da órbita do pai.

A relação entre os dois nunca foi fácil. Em 2020, quando Musk tuitou “pronouns suck” (“pronomes são péssimos”), muitos viram ali não apenas uma postura transfóbica genérica, mas um ataque pessoal à própria filha, que vivia seu processo de transição. O distanciamento virou ruptura. E a ruptura virou conflito público.

Vivian acusa Musk de ter sido frio e cruel com ela na infância por exibir traços femininos. Segundo Walter Isaacson, que escreveu uma biografia do empresário, ele ficou extremamente magoado com a decisão da filha de o abandonar. Mais tarde, ele tentaria justificar a separação alegando que “o vírus woke” e a “doutrinação comunista das escolas” afastaram Vivian da família.

 

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