3 Jun 2019
Despacho de bagagem: Aeroporto de Salvador se posiciona a favor do veto à volta da franquia mínima
No documento, a aprovação do projeto na íntegra é apontada como barreira para o desenvolvimento do mercado de aviação comercial na Bahia, especialmente no aeroporto da capital, que já sofre os impactos da suspensão dos voos da Avianca. A companhia aérea respondia por 27% da movimentação de passageiros do terminal e pela operação de quatro rotas exclusivas (Bogotá, Petrolina, Aracaju e Maceió). Destinos importantes como Rio de Janeiro e Recife passaram a ser monopolizados por uma única companhia aérea.
“A interrupção das operações desta companhia, cujos efeitos já são sentidos nos preços, tem desencorajado novos viajantes, impactando negativamente a economia local”, diz um trecho da carta sobre as consequências da redução da oferta num mercado concentrado como o da aviação comercial.
A solução apontada é a entrada das companhias “low cost”, conhecidas pelos preços atrativos das passagens, possibilitado pelos custos reduzidos de operação. Bastante interessadas em ingressar no mercado doméstico brasileiro, por conta do próprio PLV 6/2019 que autorizará até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas, elas encontrarão um ambiente menos favorável com a volta da franquia das bagagens.
“Dado seu grande potencial turístico, é de fundamental importância, para o desenvolvimento econômico e social de Salvador e da Bahia, induzir o crescimento do mercado aéreo, com a entrada de novos operadores e o estabelecimento de novas rotas e destinos, proporcionando uma maior conectividade doméstica e internacional. Os passageiros serão, em última instância, os maiores beneficiados”, finaliza a carta.
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