Ministério da Saúde destina quase R$ 30 milhões para hospitais filantrópicos e Santas Casas da Bahia ampliarem atendimento no SUS

Ministério da Saúde destina quase R$ 30 milhões para hospitais filantrópicos e Santas Casas da Bahia ampliarem atendimento no SUS

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 30/12/2025 às 08:20 / Leia em 2 minutos

Como parte do programa Agora Tem Especialistas, o Ministério da Saúde publicou, na última sexta-feira (26), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), portaria que assegura R$ 1 bilhão para apoiar 3.498 hospitais filantrópicos e Santas Casas em todas as regiões do país. O recurso integra o novo modelo de financiamento do setor, que prevê reajuste anual dos valores pagos pelos procedimentos realizados no SUS, calculado com base na produção hospitalar registrada no ano anterior, e representa uma inovação em relação à antiga Tabela SUS.

Na Bahia, o investimento ultrapassa R$ 29,7 milhões e vai beneficiar mais de 150 instituições de saúde em diversos municípios do estado. Entre elas, estão o Hospital Aristides Maltez, o Hospital Santo Antônio e o Hospital Santa Izabel, todos localizados em Salvador.

“Com R$ 1 bilhão em reajustes para os filantrópicos, o programa Agora Tem Especialistas consolida o caminho de superação definitiva da antiga Tabela SUS. O novo modelo de financiamento garante reajustes anuais para os filantrópicos em geral e valores que variam de duas a três vezes a antiga Tabela SUS para os combos de consultas, exames e cirurgias, estimulando a redução do tempo de espera nas filas e o atendimento completo às pessoas que precisam de atenção especializada no SUS”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O repasse será realizado em parcela única, pelo Ministério da Saúde, diretamente aos fundos estaduais e municipais de saúde, com expectativa de execução a partir de janeiro. Do total, R$ 800 milhões serão destinados ao custeio de procedimentos e R$ 200 milhões ao incremento do Teto de Média e Alta Complexidade dos estados. O cálculo do valor a ser repassado considera a produção hospitalar do ano anterior e adota percentual estimado de cerca de 4,4%, superior ao aplicado em 2024, que foi de aproximadamente 3,5%.

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